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Manutenção da saúde de peixes com estratégias nutricionais

A quantidade, a qualidade e a frequência da alimentação são essenciais para garantir uma nutrição correta dos peixes

Peixes - imagem ilustrativa

A piscicultura é uma atividade que vem se desenvolvendo muito no Brasil e que possui ainda um enorme potencial a ser explorado. Muitos pesquisadores têm se concentrado em desenvolver os melhores manejos nutricionais para as nossas espécies nativas e também para as espécies exóticas, com a finalidade de garantir que todos os nutrientes sejam oferecidos adequadamente.

Priscila Vieira Rosa Logato, autora do Livro AFE Nutrição e Alimentação de Peixes de Água Doce, destaca que a nutrição e a alimentação de peixes é um assunto de extrema importância para a sobrevivência do negócio de qualquer criador, pois os custos com alimentação representam cerca de 60% dos custos de produção em uma criação intensiva.

Nesse sentido, para que obtenham os resultados esperados com a criação, os piscicultores devem sempre estar atentos a informações sobre o manejo alimentar de seus peixes. A seguir, apresentamos algumas estratégias nutricionais que podem ser adotadas para potencializar a saúde dos peixes criados:

Informações básicas

Em primeiro lugar, é necessário entender que, em relação à alimentação, há três aspectos que são considerados essenciais: a qualidade, a quantidade e a frequência. Dito isso, fica fácil perceber que a estratégia nutritiva deve ser muito bem planejada para que esses três aspectos sejam valorizados.

Em relação ao fornecimento de rações, estabelece-se que ela deve: ser adequada à espécie e a fase em que se encontram os peixes; ser fabricada a partir de ingredientes de qualidade; possuir índices vitamínicos adequados; possuir bons índices minerais; permanecer com a mesma coloração na água; possuir nível de gordura dentro do adequado; e possuir níveis de proteína adequados ao hábito alimentar de cada peixe.

Proteínas e aminoácidos

Um dos principais componentes de qualquer alimento, as proteínas e os aminoácidos estão relacionados, dado que os diferentes tipos de proteínas são caracterizados pela proporção e pela posição dos aminoácidos que as compõem. Quando o balanceamento dos aminoácidos está inadequado nas rações, as proteínas não são aproveitadas de forma ideal e os peixes excretam mais proteína nas fezes e amônia nas urinas e brânquias.

- Energia

Como já é de conhecimento popular, a energia não é considerada um nutriente, mas é conseguida por meio do metabolismo oxidativo de proteínas, lipídeos e carboidratos. Ela merece ser mencionada aqui para que o piscicultor entenda que não adianta fornecer um alimento altamente energético para os peixes, haja vista que eles não a requerem em grandes quantidades: se a ração for muito energética, o peixe comerá menos e, como consequência, pode acabar por não ingerir a quantidade de nutrientes de que necessita.

Lipídios e ácidos graxos

Em relação às funções que desempenham no organismo dos peixes, os lipídios são nutrientes considerados essenciais. Além de lubrificarem o trato digestivo, de oferecerem suporte de energia, de serem fonte de ácidos graxos essenciais e de servirem de componente estrutural dos tecidos, eles ainda aumentam a palatabilidade e regulam várias funções do organismo. Entretanto, o excesso de gordura pode acarretar queda no desempenho por dificultar a conversão alimentar.

Vitaminas

Recuperando o que já foi dito anteriormente, as rações ideais são aquelas que possuem níveis adequados de vitaminas, pois elas auxiliam no crescimento, na saúde e na reprodução dos peixes. São divididas em dois tipos: as hidrossolúveis, como a vitamina C, as vitaminas do complexo B, o ácido fólico e a biotina; e as lipossolúveis, como as vitaminas A, D, E e K.

Minerais

Também divididos em dois grupos, diferem-se pelo fato de que os macrominerais são requeridos em larga escala pelo organismo, enquanto os microminerais são necessários em menores quantidades. Os macrominerais são o cálcio, o fósforo, o magnésio, o sódio e o potássio; os microminerais são o cromo, o cobalto, o cobre, o iodo, o ferro, o manganês, o selênio e o zinco.

 


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Fonte: Aquarismo Paulista – aquarismopaulista.com
por Renato Rodrigues

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