A participação dos produtos veterinários nos custos de produção é pequena, mas, mesmo assim, muitos pecuaristas se mostram relutantes em tratar seu rebanho de forma adequada sob o aspecto sanitário.
Sylvio Lazzarini Neto, autor do Livro Cria e Recria na Pecuária de Corte, da Aprenda Fácil Editora, exemplifica “o caso da febre aftosa é um bom exemplo. Para aplicar duas doses por ano, o pecuarista deve gastar menos que 0,5% do preço de uma vaca de corte. Apesar disso, ainda há quem relute em fazer essa despesa, deixando de vacinar o rebanho.”.
Daí sobrevém problemas que não se limitam apenas à área da produção, mas repercutem em todo o setor, que tem sua imagem comprometida no mercado internacional, prejudicando o comércio externo. É claro que esse descuido acaba, no final das contas, por se refletir no bolso do próprio pecuarista ao diminuir o resultado financeiro.
A oferta de boas condições de sanidade aos animais deve fazer parte da filosofia de melhoramento do ambiente na criação e também do esforço de satisfazer plenamente os consumidores. Sabe-se que grande parte dos defeitos do couro tem origem no próprio campo e que, dessa maioria, uma parcela é oriunda de ectoparasitoses tratadas deficientemente.
O controle da sanidade animal, nesse aspecto, extrapola o seu próprio significado veterinário e se mostra de vital importância para que se produzam couros de qualidade para a indústria, sendo tarefa básica de todos os criadores de gado de corte.
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Cria e Recria na Pecuária de Corte
por Renato Rodrigues