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Como evitar os estragos causados pelas lagartas nas pastagens?

As lagartas podem consumir, em média, cerca de 14 mil mm² de forrageiras durante o seu desenvolvimento

Lagarta - imagem meramente ilustrativa

Sebastião Silva, autor do Livro AFE Pragas e Doenças de Plantas Forrageiras, ressalta que há uma grande incidência de pragas e doenças nas nossas plantas forrageiras que causam sérios prejuízos à pecuária brasileira. Nesse sentido, é fundamental proteger as forrageiras, haja vista que elas são importantes para a atividade dos pecuaristas.

O ataque de pragas pode ser muito intenso em determinadas regiões, a exemplo das cigarrinhas, percevejos e das lagartas. Essas últimas são consideradas pragas ocasionais, apesar de possuírem enorme potencial para devastar boa parte das plantas forrageiras com um ataque severo.

Portanto, quanto antes for detectada a presença desses inimigos indesejáveis, mais facilmente o produtor poderá intervir para evitar esse prejuízo. Neste artigo, apresentaremos informações necessárias para conhecer e controlar uma das principais pragas de importância para as forrageiras.

Espécies de lagartas

Logo ao serem estabelecidas, as pastagens podem ser atacadas pelas lagartas, em diferentes espécies:

- Lagarta-do-cartucho

Popularmente, a lagarta-do-cartucho também é conhecida como lagarta militar. Durante seu ciclo de vida, ela passa por quatro fases, começando pelo ovo, passando pela lagarta, a pupa e o adulto. É na segunda, que dura de 16 a 20 dias após os três primeiros dias para a incubação dos ovos, que elas causam os maiores prejuízos às plantas. Logo no início, raspam as folhas para se alimentarem e, ao passo que se desenvolvem, consomem as folhas a partir das bordas para o centro, ocasionando danos consideráveis.

- Curuquerê-dos-capinzais

Talvez uma das espécies de maior relevância, ela se diferencia da anterior pela forma como se locomove, isto é, se desloca levantando o dorso como se estivesse medindo palmos. A eclosão dos ovos é mais tardia, ocorrendo após 7 dias, aproximadamente, realizando, durante a fase pupal – que dura, em média, 14 dias – o ataque.

Como realizar o controle das lagartas

Quando a presença das lagartas acontece em números entre 50 a 100 indivíduos por metro quadrado, o controle é necessário. Ele pode ser feito de forma química ou biológica:

- Controle químico

Com a utilização de produtos químicos, como inseticidas de baixa toxicidade e curto período residual, é necessário adaptar o controle ao ataque: em relação às lagartas militares, fosforados, clorofosfarados, carbamatos e piretroides são os produtos mais indicados, dentre outros; já as curuquês-dos-capinzais podem ser controladas com thiamethoxam ou carbofuran granulados na fase das ninfas.

- Controle biológico

O controle biológico pode ser feito a partir de produtos microbianos à base de Bacillus thuringiensis, no caso das curuquerês. Existe outra possibilidade que ainda tem sido estudada e que tem que mostrado bastante eficaz: o emprego de fungos como Beauveria bassiana, relevante para o controle das duas espécies.

Monitoramento de mariposas adultas: qual sua importância?

Dado que cada lagarta consome, em média, 14 mil mm² de folha de capim até crescerem de forma completa, qualquer tática que tenha como objetivo evitar ou minimizar esse consumo é interessante para os pecuaristas. E então, inseridos nesse contexto, por que não pensar nas mariposas?

O monitoramento de mariposas adultas se destaca como outra estratégia efetiva no controle das lagartas. Isso se justifica pelo fato de que são elas as responsáveis por depositar os ovos, que gerarão novas lagartas. Armadilhas de luz negra ou de feromônio é uma alternativa interessante, mas a sua implementação demanda maior investimento.

 


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Fonte: SOESP – sementesoesp.com.br/blog/
por Renato Rodrigues

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