A criação de codornas no Brasil é uma atividade em ascensão. Após a popularização do seu ovo como alimento, o interesse dos criadores aumentou e a demanda também, o que transformou a cotornicultura como uma atividade de grande interesse econômico, pois, além disso, requer baixo investimento.
Como explica Jorge Cunha Lima Muniz, um dos autores do Livro AFE Criação de Codornas – Para a Produção de Ovos e Carne, para ter sucesso nesse ramo, muito mais do que técnicas de criação, é preciso conhecer os animais com os quais você lida, para que todo o processo seja otimizado e para que se garanta o bem-estar animal.
Em comparação às galinhas, as codornas são aves pequenas e pertencentes à mesma família dos faisões, pavões e perus. Seguindo as características dessas outras aves, apesar do tamanho reduzido, seu corpo é robusto. Ainda, suas asas são curtas, arredondadas e seu focinho tem forma de gancho, com a ponta da mandíbula superior um pouco mais presa.
Ainda em comparação aos outros animais da mesma família, o tamanho, já mencionado, o pescoço curto, a cauda curta, o bico pequeno e a ausência de esporas nas pernas são algumas das diferenças. Suas patas são robustas e a ave utiliza tanto para executar outros animais como para arranhar superfícies, na busca por alimentos como sementes e invertebrados.
No nosso país existem várias espécies de codornas selvagens, que não devem ser confundidas com as domésticas e que precisam de autorização para serem criadas, como a Nothura boraquia, a Nothura minor e a Nothura maculosa.
De origem migratória, a codorna não possui essa característica e é considerada ave terrestre. Na natureza habita pastagens, matas abertas e bordas de florestas. Sua alimentação natural é à base de frutas, sementes, brotos e folhas, além de insetos e outros invertebrados que ela encontra quando está arranhando o chão.
A alimentação por invertebrados é mais forte em codornas jovens, uma vez que, por estarem em fase de crescimento, elas necessitam ingerir proteínas para que possam crescer mais rapidamente.
Reprodução
As codornas machos e fêmeas são diferenciadas pela aparência: os machos são mais brilhantes e ornamentados, possuindo estruturas incomuns com o objetivo de impressionar fêmeas, como plumas longas. Ainda, os machos se portam de forma mais “imponente”, para excitar as codornas fêmeas.
Outra diferenciação está no porte: as fêmeas costumam ser mais pesadas que os machos e possuem abdômen mais amplo, além do peito mais largo e claro e com manchas pretas em algumas espécies. Não cantam, apenas emitem alguns pios.
Diferentes de outros grupos do Phasianidade, as codornas se reproduzem de forma monogâmica, quando há um emparelhamento de um macho e uma fêmea apenas para cooperação na criação, ao passo que os outros grupos são poligâmicos.
O ninho é colocado em lugares escondidos, seja no solo, seja em arbustos. Em algumas espécies, há a colaboração entre machos e fêmeas para a criação dos filhotes e para com os ovos.
Os filhotes costumam sem independentes precocemente de podem deixar o ninho assim que nascem, logo após serem alimentados por seus pais.
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Criação de Codornas – Para Produção de Ovos e Carne
Alimentação de Aves
Fontes: Codorna – codorna.blog.br
por Renato Rodrigues
Podem ser criadas soltas com um muro de 2,40m?
Olá, José! Como vai?
Verifiquei no meu sistema que a consultora da empresa já entrou em contato com você.
Agradeço seu contato e precisando estou à disposição.
Abraço!!
Equipe CPT.
A codorna e considerada um galinha pois muitos acham que pelo tamanho a codorna não pode ser considerada uma galinha
Olá, Maria Marcelina
Como vai?
Agradecemos sua visita ao nosso site!
Em comparação às galinhas, as codornas são aves pequenas e pertencentes à mesma família dos faisões, pavões e perus.
Atenciosamente,
Erika