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Doenças do cafeeiro: ferrugem e cercosporiose

O controle de doenças do cafeeiro, como a ferrugem e a cercosporiose, garante o sucesso da lavoura de café e proporciona maior lucratividade ao cafeicultor

Doenças do cafeeiro: ferrugem e cercosporiose

Para que o cultivo de café alcance alta produtividade, é importante conduzir a plantação de café com o máximo de conhecimento sobre os fatores, que favorecem o crescimento e desenvolvimento saudável e vigoroso do cafezal. Um desses fatores é o controle de doenças do cafeeiro, como a ferrugem e a cercosporiose, que garante o sucesso da lavoura de café e proporciona maior lucratividade ao cafeicultor.

Ferrugem


A ferrugem do cafeeiro é causada pelo fungo Hemileia vastatrix, que apresenta potencial para arruinar até 35% da produção nacional de café. A doença se manifesta pela presença de uma massa pulverulenta de esporos amarelados ou alaranjados, na face inferior da folha, além da mancha clorótica na face superior da folha. Esses esporos se propagam por respingos da água e pelo vento.

O ataque começa nas folhas da saia do cafeeiro seguindo em direção ao ápice da planta, até causar a sua desfolha. A alta umidade, a baixa luminosidade e as temperaturas amenas favorecem o desenvolvimento da ferrugem. Daí serem necessárias medidas de controle eficientes. Uma delas é usar cultivares de café mais resistentes à doença.

Como controle cultural, devem ser realizadas desbrotas e podas do cafeeiro, além de adotar espaçamentos maiores para melhorar o arejamento do cafezal. Se a ferrugem alcançar um nível de 5% de incidência, deve ser adotado o controle químico.

Cercosporiose


A cercosporiose do cafeeiro é causada pelo fungo Cercospora coffeicola. De uma região para a outra, o nome da doença pode mudar para olho de pombo, olho pardo, mancha parda ou mancha circular. O ataque ocorre nas folhas e nos frutos do cafeeiro, tanto na lavoura já instalada como nas mudas em viveiros.

Nas folhas, a doença se manifesta pelo surgimento de manchas circulares castanho-claras a castanho-escuras, com o centro branco e halo amarelado, como se fosse um olho (daí o nome). Já nos frutos, aparecem lesões escuras deprimidas, que estimulam a maturação precoce dos grãos de café verdes. Sem falar da fermentação causada pelo fungo, que deprecia a bebida.

A alta umidade, a alta luminosidade, a nutrição desequilibrada e a má formação do sistema radicular favorecem o desenvolvimento da doença. O controle cultural e controle químico isolados ou associados são eficientes no combate à cercosporiose.

Nos viveiros, como controle cultural, temos as seguintes medidas: equilíbrio de nutrientes (principalmente nitrogênio/potássio) no substrato, boa drenagem do substrato, arejamento das mudas, controle da insolação e controle da irrigação.

Já no campo, temos as seguintes medidas: calagem adequada do solo, adubação equilibrada, controle da irrigação, controle da insolação, espaçamento adequado e boa drenagem do solo. Como controle químico, tanto nos viveiros como no campo, podem ser aplicados protetores via foliar ou fungicidas sistêmicos prescritos por engenheiro agrônomo.

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Fonte: agropos.com.br

Por Andréa Oliveira

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