Para avaliar o impacto ambiental sobre o gado de leite, tem-se trabalhado com índices que combinam dois ou mais elementos climáticos. O índice de temperatura e umidade (ITU) é o mais utilizado e relaciona-se com a temperatura e umidade relativa do ar. Nos casos do ITU acima de 72, pode-se considerar o estresse calórico do animal.
Ao estresse calórico os animais respondem com redução na alimentação, aumento do consumo de água, alteração da taxa metabólica, aumento da perda de água por processos evaporativos, aumento da frequência respiratória, alterações nas concentrações hormonais, entre outros.
"A capacidade do animal de produzir leite de acordo com seu potencial genético é determinada por seu ambiente meteorológico e biológico. Uma redução acentuada no consumo de matéria seca, junto a um aumento das necessidades energéticas, constituem as principais causas de queda na produção de leite” explica, o professor Adilson Aguiar autor do Livro Pecuária de Leite — Custo de Produção e Análise Econômica.
É de suma importância a disponibilidade maior de água para os animais nessa época, chegando uma vaca leiteira a tomar até 100 litros de água. Além disso, a sombra é considerada essencial para reduzir perdas na produção de leite, pois como já dito o calor é péssimo para os animais e com isso a sombra e a água ajudam a reduzir as taxas de estresse calórico.
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Por Anna Luiza Mariquito
