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Sistemas de produção de cabras leiteiras: qual o melhor?

O sistema escolhido – seja o extensivo, o semi-intensivo ou o intensivo – precisa estar alinhado com as condições de que o caprinocultor possui para criar os animais

Caprinos - imagem meramente ilustrativa

Lea Chapaval, autora do Livro AFE Manual do Produtor de Cabras Leiteiras, anuncia que há, no mercado, uma demanda cada vez maior em relação à qualidade do leite produzido pelos caprinos, o que obriga os produtores a investirem constantemente em capacitação para manejar esses animais.

Em relação à caprinocultura, para que os criadores obtenham os resultados esperados, vários aspectos são determinantes, como a escolha das raças, o emprego de técnicas reprodutivas, a nutrição e a prevenção de doenças. Ainda, o sistema de produção escolhido precisa estar alinhado às condições regionais de onde a atividade está instalada.

E, por falar em sistema de produção, é importante entender que o caprinocultor tem algumas opções para determinar como será a sua atividade. No entanto, a escolha não deve ser feita de forma aleatória, isto é, cabe a ele analisar todas as vantagens e desvantagens de cada um, somadas às condições de que dispõe para implementação.

Nesse contexto, conheça os sistemas de produção para a criação de caprinos leiteiros:

Sistema extensivo

O sistema extensivo é recomendado para animais mestiços e pouco exigentes, bem como matrizes secas. Nele, os animais ficam soltos no pasto e não há a necessidade de construção de grandes instalações nem de tecnologias produtivas. Por esse motivo, devem ser selecionados animais com exigência nutricional reduzida.

Dentre as principais desvantagens do sistema extensivo, é possível destacar a baixa produtividade dos animais – o que o torna contraindicado para produção comercial, a ocupação de grandes territórios para que os animais vivam soltos e o risco de os caprinos serem predados.

- Extensivo com divisão de piquetes

Há outra opção no sistema extensivo que é a utilização de piquetes. Da mesma forma que o extensivo comum, os animais são criados no pasto, mas há piquetes para que eles fiquem por um período predetereminado. Como consequência, há uma rotação que favorece as pastagens e facilita o controle dos animais.

Sistema semi-intensivo

Diferentemente do sistema anterior, nesse sistema os animais são soltos no pasto, geralmente pela manhã, e confinados no final do dia. Com isso, passam a noite em ambientes controlados. O semi-intensivo é indicado para animais que demandam ordenha uma vez ao dia.

Apresenta como vantagens a melhora nos índices produtivos e no controle zootécnico e sanitário do rebanho, a diminuição da contaminação por vermes e a redução nos riscos de predação. Contrariamente, sua principal desvantagem está na necessidade de construção de uma estrutura adequada para os caprinos, com comedouros, cochos e cercas para que os piquetes sejam divididos.

Sistema intensivo

Por sua vez, o sistema intensivo decreta o confinamento dos animais durante o tempo todo. O alimento, que naturalmente é obtido nas pastagens, é oferecido de forma controlada, assim como a água. Demanda construções adequadas, mas permite controle ainda mais preciso de todos os animais.

Além dessa vantagem, os animais são mais produtivos, o que torna o sistema intensivo indicado para as criações com finalidade comercial. Mais além, permite maior produção por área e criação de mais animais em um espaço menor, assim como melhor prevenção e tratamento de doenças que possam surgir.

Como mencionado, a demanda por construções adequadas exige do produtor investimento mais alto, somado à necessidade de mão de obra para manejar os animais, configurando-se como um empecilho.

 


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Manual do Produtor de Cabras Leiteiras

Fonte: RURAL, Serviço Nacional de Aprendizagem. Caprinocultura: criação e manejo de caprinos de leite / Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. – Brasília: Senar, 2020. 96 p; il.
por Renato Rodrigues

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