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Criação de abelhas: tudo sobre as abelhas Apis mellifera

As abelhas Apis mellifera foram introduzidas em nosso país há cerca de 200 anos

Apis mellifera - imagem meramente ilustrativa

Nosso país conta com uma cadeia produtiva que possui mais de 300 mil apicultores, o que faz da apicultura uma importante atividade econômica no Brasil. A criação de abelhas ainda merece destaque pela variedade de produtos que ela proporciona, que vão muito além do mel e estão presentes na vida de muitos brasileiros.

Paulo Sérgio Cavalcanti, um dos autores do Livro AFE Manual Prático de Criação de Abelhas, destaca que dentre as várias espécies de abelhas, as Apis mellifera se destacam por apresentar fácil implantação, custos baixos tanto na iniciação quanto na manutenção, e retorno econômico mais rápido, proporcionando também uma grande diversidade de produtos e serviços.

Conhecendo melhor as abelhas Apis mellifera

Anatomicamente, a abelha é um inseto e, como tal, possui um esqueleto externo, o exoesqueleto, que é composto de quitina e tem a função de proteger os órgãos internos, sustentar os músculos das abelhas e evitar a perda de água. Seu corpo é dividido em três partes: cabeça, tórax e abdome.

Na cabeça das abelhas, estão os olhos, que podem ser simples e compostos, as antenas e o aparelho bucal, além das glândulas internas. É na cabeça que as abelhas possuem, também, pelos sensoriais, que apresentam função protetora contra a poeira e água e são usados também para a percepção das correntes.

A parte mediana das abelhas, o tórax, é composto pelos órgãos locomotores e pelos que ajudam a fixar os grãos de pólen. A respiração das abelhas, realizada pelos espiráculos, também está localizada no tórax, bem como parte do sistema digestivo, representado pelo esôfago e as glândulas salivares.

Na porção final, encontra-se o abdome das abelhas, bem mais robusto do ponto de vista biológico, pois comporta órgãos do aparelho digestivo, circulatório, reprodutor, excretor, órgãos de defesa e glândulas produtoras de cera. As membranas flexíveis que unem os segmentos que o formam servem para facilitar o movimento do abdome.

Organização da colmeia das abelhas Apis mellifera

É do conhecimento de todos que as abelhas são insetos sociais e que desempenham funções para garantir a harmonia de suas colônias e a vida de todos os que as habitam. Em uma colônia considerada “padrão”, encontramos uma abelha-rainha, de 5.000 a 10.000 operárias e até 400 zangões.

- A rainha: a principal função da rainha nessas colônias é a postura de ovos e a manutenção da ordem social na colmeia. É facilmente diferenciada das operárias, pois possui tamanho quase duas vezes maior do que de uma operária e apresenta aparelho reprodutor bem desenvolvido, sendo a única fêmea fértil da colmeia.

- As abelhas operárias: são consideradas as “fazem-tudo”, pois são as únicas que trabalham incansavelmente para manter a produção da colmeia. De acordo com a idade, desenvolvimento glandular e necessidade da colônia, desempenham funções distintas:

i.Operárias com 1 a 5 dias de vida – limpam os alvéolos e as abelhas recém-nascidas.
ii. Operárias com 5 a 10 dias de vida – cuidam da alimentação das larvas em desenvolvimento e possuem bom desenvolvimento das glândulas hipofaringeanas e mandibulares, que produzem a geleia real.
iii. Operárias com 11 a 20 dias de vida – trabalham para produzir cera para a construção dos favos, quando necessário. Também servem para receber e desidratar o néctar trazido pelas abelhas campeiras, elaborando o mel.
iv. Operárias com 18 a 21 dias de vida – possuem função de defesa da colmeia, pois já possuem os órgãos de defesa bem desenvolvidos, com veneno. Eventualmente, participam do controle da temperatura na colmeia.
v. Operárias com 22 dias de vida até a morte – se tornam campeiras e vivem coletando néctar, pólen, resinas e água.

- Os zangões: possuem a única função de fecundar a rainha durante o voo nupcial e são os machos da colônia. Estão presentes em número mais reduzido em comparação ao das abelhas operárias, apesar de serem maiores e mais fortes do que elas. Contudo, não possuem ferrão nem órgãos para trabalho.



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Fonte: EMBRAPA Meio-Norte – agencia.cnptia.embrapa.br
por Renato Rodrigues

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