Muito além de bons resultados, lucros e expectativas de crescimento, as empresas precisam garantir que seus funcionários trabalhem em um ambiente agradável, motivador e propício a novas ideias. Promover a qualidade de vida no trabalho é benéfico para os dois lados: a empresa e os funcionários saem ganhando.
João Lobo, um dos autores do Livro AFE Como Gerenciar Pequenas Empresas, ressalta que a qualidade de vida no trabalho cria um ambiente favorável a todos, influenciando diretamente nos resultados da equipe e também da empresa.
Porém, a qualidade de vida no trabalho vai além desse “clima” amistoso dentro das empresas. Uma série de outros fatores também interferem nessa qualidade, inclusive alguns externos à empresa. A motivação entra como um conceito importante para assegurar a satisfação dos funcionários, bem como os relacionamentos interpessoais.
Definição
Por definição, a qualidade de vida no trabalho diz respeito às ações adotadas pelas empresas para melhorar o grau de satisfação de seus funcionários com suas funções e com o ambiente em que trabalham, com a intenção de que esse bem-estar de seus colaboradores traga à empresa resultados positivos.
Por que é tão importante oferecer a qualidade de vida aos funcionários?
Além do bem coletivo, a qualidade de vida no trabalho também se torna importante para promover a evolução pessoal e profissional de cada funcionário, que, ainda, se tornará mais produtivo e motivado. Vale lembrar que fatores externos também influenciam nessa qualidade de vida, como a família e assuntos amorosos, por exemplo. Cabe à empresa ficar atenta a todos esses aspectos e capacitar seus funcionários para que saibam distinguir o pessoal do profissional.
Quais fatores determinam a qualidade de vida no trabalho?
- Satisfação com o trabalho: o funcionário deve desempenhar uma função que lhe agrade, de forma a expressar seu potencial máximo;
- Oportunidade de carreira: nenhum profissional deseja permanecer estagnado. Oferecer aos funcionários oportunidades de crescimento dentro da empresa é muito importante;
- Salário: obviamente, o salário também tem peso na qualidade de vida. Isso não quer dizer que ele deva ser o maior possível, mas sim, que ele seja suficiente para recompensar o profissional por seu esforço diário.
- Benefícios: além do salário, estão benefícios que podem servir para motivar e complementar o salário, como bônus financeiros, vale-compras e outros planos de vantagens;
- Relações interpessoais: retomando o que foi dito acima, as relações que os funcionários criam uns com os outros também são essenciais para garantir a qualidade de vida. O ambiente empresarial precisa estar em harmonia para garantir que seus funcionários trabalharão melhor;
- Saúde: não só a física, como a saúde psicológica precisam estar “em dia”. Isso significa que o ambiente não pode ser insalubre e nem pode submeter o profissional a pressões ou estresses constantes ou diários.
- Autonomia: o profissional que ganha mais autonomia, isto é, consegue ser ouvido, expressar suas opiniões e têm certa autonomia em suas atividades, se sente mais motivado e, consequentemente, se torna mais produtivo. Isso porque eles passam a se sentir mais responsáveis pelos resultados da empresa.
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Fonte: SB Coaching – sbcoaching.com.br/blog/
por Renato Rodrigues
