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Como funciona a comunicação entre as abelhas Apis mellifera

As abelhas se comunicam através de sons, do tato, de danças, de estímulos eletromagnéticos e de substâncias químicas

Abelha - imagem ilustrativa

Paulo Sérgio Cavalcanti Costa, um dos autores do Livro AFE Manual Prático de Criação de Abelhas, destaca que, em todo o país, há um notável crescimento na criação de abelhas, haja vista que essa atividade apresenta fácil implantação, custos baixos e bom retorno financeiro com os diversos produtos que ela oferece.

No entanto, o sucesso da apicultura e da meliponicultura está associado ao correto manejo das abelhas pelos produtores, pois essas atividades exigem muito conhecimento técnico. Sem o aporte teórico necessário, a produtividade pode ser comprometida e a atividade, em vez de lucros, pode trazer prejuízos.

As abelhas são muito conhecidas por serem uma sociedade estruturada e empenhada em trabalhar para produzir o mel. Rainhas, zangões e operárias formam a trindade de uma colônia, cada um com sua função bem definida: enquanto a rainha precisa manter a ordem social da colmeia e por ovos, os zangões devem fecundá-la durante o voo nupcial, sobrando para as operárias o trabalho pesado dentro e fora da colmeia.

Abelhas Apis mellifera

Também conhecidas como abelhas-europeias ou abelhas-comuns, as abelhas Apis mellifera são sociais e possuem ferrão. Originária da Ásia e da Europa, são criadas em larga escala no Brasil e caracterizam-se por possuírem os pelos do tórax mais escuros, com as operárias medindo de 12mm a 13mm.

Para que elas possam funcionar sempre em sintonia, elas precisam ser comunicar umas com as outras. E, se você acha que existe uma linguagem do “bzzzz”, está enganado!

A comunicação entre as abelhas

Apesar de não falarem, as abelhas possuem uma comunicação também estruturada e eficiente, utilizando sons, tato, danças, estímulos eletromagnéticos e substâncias químicas para que se façam entender. Até quando realizam a transferência de alimentos, estão se comunicando, haja vista que trocam algumas secreções glandulares, o que pode informar a necessidade de néctar e água, odor e sabor da fonte de alimento e mudanças na qualidade e quantidade do pólen coletado.

Todavia, o principal meio de comunicação das abelhas é o feromônio, uma substância química que é produzida e liberada por cada indivíduo e que possui a função de produzir uma resposta específica no comportamento ou na fisiologia de indivíduos de uma mesma espécie. Podem ser liberados pelo ar, pelo alimento ou pelo contato físico.

A seguir, apresentamos alguns deles e quais reações eles desencadeiam nas abelhas:

Operárias

- Feromônio de trilha, que serve como orientação em relação à localização do ninho e de fontes de alimento;
- Feromônio de alarme, que funciona como um alerta para a aproximação de inimigos;
- Feromônio de defesa, liberado durante a ferroada de uma operária, o que atrai outras para também ferroarem;
- Feromônio de detenção, que servem como um indicativo para outras operárias de que determinada fonte não possui alimento;
- Feromônio da glândula de Nasonov, importante para a orientação e o agrupamento das colmeias.

Rainhas

- Feromônio da glândula mandibular, com várias funções: atrair os zangões para o acasalamento, manter a unidade da colmeia, inibir o desenvolvimento dos ovários das operárias e produzir rainhas;
- Feromônio das glândulas epidermais, que atua em conjunto ao anterior e serve para atrair as operárias.

Zangões

- Feromônio da glândula mandibular do zangão, que atrai rainhas e outros zangões para o local onde eles se reúnem.

Crias

- Feromônio de cria, que possui a função de estimular a coleta de alimento e de inibir o desenvolvimento dos ovários das operárias, fornecendo às operárias detalhes sobre as crias, como idade, casta e estado de sanidade.

 


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Fonte: EMBRAPA Meio-Norte – agencia.cnptia.embrapa.br
por Renato Rodriguesa

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