As pastagens servem de alimento para vários animais que você possa ter na fazenda, então cuidar desse cultivo é muito importante. O manejo vai te ajudar a produzir a melhor forragem para garantir o melhor desempenho animal possível, quem nos ensina é o professor Sebastião Silva, autor do Livro Degradação, Recuperação, e Renovação de Pastagens.
A produtividade animal a pasto depende do valor alimentício da forragem que está sendo pastejada e da capacidade de suporte da pastagem. A capacidade de suporte de uma pastagem pode ser definida como sendo, segundo diversos autores, “a máxima taxa de lotação que proporciona que um determinado nível de desempenho animal, dentro de um método de pastejo, e pode ser aplicada por determinado período sem causar a deterioração do ecossistema”.
A taxa de lotação é dada em Unidade Animal (UA), que corresponde a 450 kg de peso vivo. A taxa de lotação pode estar acima ou abaixo da capacidade de suporte da pastagem, resultando em problemas de superpastejo, ou de subpastejo. Nessas duas situações de manejo, a produtividade da pastagem é menor, se comparada com uma pastagem manejada na pressão de pastejo ótima.
Uma das práticas para estabelecer bases para o manejo correto da pastagem é a estimativa da sua capacidade de suporte através de metodologias de mensuração da forragem disponível. Essa prática é pouco adotada nas fazendas brasileiras e até poucos anos atrás também era um assunto pouco tratado nos trabalhos de pesquisa.
Os métodos para planejamento e controle da medição de alimentos, como o orçamento forrageiro, também são pouco utilizados no Brasil, apesar de permitirem maior eficiência na administração produtiva e integração desta com o planejamento financeiro e a comercialização.
A essência do manejo da pastagem é atingir um balanço harmônico entre os três principais estádios de produção, quais sejam: o crescimento da pastagem, o consumo da forragem pelos animais e a produção animal resultante.
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Por Eduardo Silva Ribeiro.
