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Cuidados com o pomar

Você sabe como cuidar bem do seu pomar? Venha aprender como deixa-lo impecável!

Cuidados com o pomar    Artiigo AFE

Um pomar pode ser uma ótima alternativa para aproveitar sua área, pode ser feito para comercialização das frutas ou apenas para produção de consumo próprio, as frutas trazem bastante fartura para casa e são fáceis de cultivar, a melhor parte é que mesmo em pequenas áreas é possível fazer um pequeno pomar, mas de qualidade! Afirma o professor Walter Esfrain, autor do livro Planejamento e Implantação de Pomar.


A adubação dependerá da análise do solo e das folhas e ocorre em três fases:
1 — adubação de plantio, adubação de formação e adubação de produção.

2 — adubação de plantio, é realizada na cova, conforme foi demonstrado anteriormente, ou quando da preparação da área para plantio: os fertilizantes e a matéria orgânica já distribuídos nos sulcos e sendo incorporados mecanicamente.

3 — A adubação de formação inicia-se após o pegamento das mudas e estende-se até o início de produção das plantas.

A duração desse período depende de inúmeros fatores como a espécie utilizada, qualidade das mudas, tratos culturais empregados, condições climáticas, entre outros. A quantidade a aplicar de adubos visa suprir as necessidades da planta para o crescimento, formação e produção. A dosagem recomendada deve ser parcelada em três a quatro vezes, durante o período chuvoso. O adubo deve ser ao redor da planta, formando um raio que varia de 30 cm a 1 metro e meio, dependendo da espécie e da idade da planta.

O controle do mato deve começar quando do preparo da área e deve ter o seu controle continuado durante as fases que seguem o plantio. As capinas podem ser manual, química ou mecânica, e visam manter as ruas entre fileiras e os espaços entre plantas livres de mato e ervas daninhas. As plantas invasoras disputam com as fruteiras nutrientes do solo e água principalmente. De uma forma geral, uma área em torno da planta, correspondendo à área de projeção da copa deve ser mantida livre de mato durante todo o ano, enquanto a área restante deve ser roçada periodicamente. Os recursos para eliminação de plantas invasoras em pequenas áreas são a capina manual, com uso de enxadas ou até mesmo de cultivadores de tração animal, próximo das mudas, nas linhas e entre fileiras.

No período da seca, uma boa capina cortando o sistema radicular do mato é uma prática eficiente. Com o pomar formado, a capina mecânica e a gradagem com discos cortando até uns 10 centímetros de profundidade é altamente eficiente. Porém, esta prática está em desuso, porque traz uma série de inconvenientes como o corte de raízes, favorecimento de doenças, exposição do solo à erosão e à compactação.

A capina química é eficiente, porém, de custo maior e requer conhecimento, critério e a orientação de um engenheiro-agrônomo. Podas e condução inicial das plantas para que formem uma boa copa com boa produção de frutos.

As podas devem visar também a formação de uma copa alta, evitando que os frutos toquem ao chão, porém, a uma altura acessível para facilitar a colheita. Por exemplo, plantas de crescimento ereto como goiabeiras e tangerineiras devem ser podadas mais baixo. Já, outras de crescimento mais esparramado, devem ser podadas mais alto, como as mangueiras. Plantas trepadeiras devem ser periodicamente desbrotadas para eliminar as brotações que surgirem no caule a partir do colo da planta. Desbaste ou raleio de frutos são adotados para algumas variedades com o objetivo de aumentar o tamanho e a qualidade dos frutos. Considerando que durante os primeiros três anos é o período de formação do pomar, é importante nos dois primeiros anos não sobrecarregar as plantas com muitos frutos.

A irrigação é uma prática que pode definir vida e morte para seu pomar. Embora os plantios sejam feitos em período chuvoso, ocorrência de veranicos pode atrasar o desenvolvimento das plantas; por isso, é preciso a irrigação pelo menos uma vez por semana nos primeiros 45 dias após o plantio com pelo menos 30 litros de água por planta.

A irrigação é fator importante, pois sua falta diminui a quantidade de raízes, folhas, ramos, flores e frutas. O crescimento fica limitado e a vida da planta encurta. Até a safra pode ser prolongada ou antecipada. Entretanto, o excesso de água, em épocas de chuva, por exemplo, traz prejuízos à colheita, danificando frutos e favorecendo doenças.


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