“Para o controle de doenças, existem vários produtos químicos que podem ser usados, porém, o controle funciona dependendo dos métodos adotados; rapidez da identificação do problema; equipamentos usados; marca de defensivo etc”, conforme diz o professor José Geraldo autor do Livro Crisântemos.
a) Doença do Solo
— Murcha de verticilium (fungo): ataca o sistema vascular.
Os sintomas começam a aparecer nas folhas mais próximas do solo, subindo para as folhas do ápice. A infecção das plantas acontecem pelas raízes, ocorre obstrução dos vasos condutores, cortando o suprimento de água e nutrientes para a planta que acaba morrendo.
— Murcha de fusarium (fungo): ataca o sistema radicular.
O sintoma é seca das folhas começando pelas mais próximas do solo. Os fungos são parasitas que vivem no solo e infectam as plantas através das raízes, causando murcha e seca da planta.
— Murcha de phytium (fungo)
Sintomas: murcha da planta e enegrecimento da haste ao nível do solo.
— Murcha de rizoctonia (fungo)
Sintomas: murcha de planta durante o dia e recobrando a noite.
Para controlar essas doenças, deve-se fazer a esterilização do solo, para o controle da formas de resistência (ex. esporos), promover boa drenagem, remover restos culturais e plantas doentes, e fazer aplicação de fungicidas específicos.
b) Doença da Folhagem
— Murcha de Septoria (fungo)
Sintomas: Mancha nas folhas de cor marron escuro, com bordo irregular; com o crescimento, o centro da murcha torna-se cinza esbranquecido.
— Míldio Pulverulento (fungo)
Sintomas: manchas brancas pulverulentas sobre as folhas
* Para o controle, usar produtos químicos.
— Ferrugem Branca (fungo)
Uma das doenças mais sérias do crisântemo. Os sintomas aparecem inicialmente na face superior das folhas (ventral) na forma de manchas côncavos com 1 a 3 mm de diâmetro. Na face inferior da folha (dorsal) ocorre pústulas salientes de coloração branca ou acidentada que liberam substância semelhante à pó (são os esporos — estrutura de propagação do fungo).
Os mesmos sintomas podem ocorrer sobre o pedúnculo, haste e brácteas das plantas e, em condições de alta umidade e baixa temperatura. Em regiões muito frias, a doença se constitui em problema mais sério.
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Por Eduardo Silva Ribeiro.