“O crisântemo apresenta crescimento regular e produz flores de excelente qualidade em locais onde a temperatura varia entre 18 a 25 º. A irrigação deve manter sempre o canteiro e a estufa com um bom teor de umidade. Entretanto, evitar excesso de umidade, eliminando, assim, algumas doenças do solo” nas palavras do professor José Geraldo autor do Livro Crisântemos.
NUTRIENTES | QUANTIDADE (ppm) |
Fósforo | 25 a 40 |
Potássio | 70 a 100 |
Nitrogênio | 100 a 200 |
Cálcio | 150 a 200 |
Magnésio | 150 a 200 |
A adubação, quanto mais parcelada, mais eficiente e, por isso, é muito usado o sistema de fertilização onde os nutrientes são solubilizados em água de irrigação e aplicados diariamente no plantio.
A adubação deve ser rigorosa para se ter resultados positivos na produção. Pesquisas mostram que a deficiência de alguns elementos causam manchas, necroses, perda de coloração, paralisação no crescimento, deformações nas inflorescências, atraso na abertura dos botões, etc. A seguir, têm-se alguns elementos e seus principais sintomas.
⇒ A deficiência de Nitrogênio causa perda da coloração das folhas mais velhas, além da paralisação no crescimento das mais novas, retarda o florescimento, reduz onúmero de flores.
⇒ A deficiência de Fósforo reduz o crescimento da planta que adquire uma coloração verde-escura e, em fase mais adiantada, tornam-se amarelas, acastanhadas e, finalmente, secam.
⇒ A deficiência de Potássio causa clorose marginal das folhas intermediárias, seguidas por um crescimento lento e tamanho reduzido, chamado assimetria das inflorescências.
⇒ A deficiência de Cálcio, comparativamente às outras deficiências, é a que menor tempo gasta para se manifestar. Consiste em uma clorose aguda nas folhas mais novas, seguidas por manchas marrom nas margens das folhas; já as inflorescências têm lígulas mal formadas e escurecidas.
⇒ A carência de Magnésio causa efeitos diferenciados em função da idade da planta. Em plantas já desenvolvidas, o crescimento é menos afetado em relação às plantas mais novas; estas manifestam internódios encurtados e não produzem flores.
⇒ A deficiência de Enxofre ainda é pouco conhecida. Alguns estudos mostram que a falta deste mineral causa retardamento do crescimento, redução do tamanho das folhas, em casos mais graves, ocorre a morte prematura das folhas.
⇒ A deficiência de Boro causa clorose em folhas novas, internódios extremamente curtos. Em alguns casos, quando a falha ocorre em plantas já formadas, as folhas adquirem uma forma distorcida, arqueando-se para trás, de maneira que o ápice foliar quase toca o pecíolo. Há enrolamento das lígulas, ficando a inflorecência de tamanho reduzido.
Antes de incorporar os nutrientes ao solo, deve-se fazer uma análise do mesmo para conhecer os nutrientes presentes e fazer as devidas correções, sempre acompanhados por um Engenheiro Agrônomo.
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