De acordo com o Serasa, o crescimento no número de endividados em nosso país fez com que chegássemos a quase 60 milhões de pessoas inadimplentes. E quase metade de todo esse número possui toda a renda comprometida, isto é, estão superendividados e dificilmente conseguirão honrar com as suas dívidas.
Osmar de Souza Freitas, autor do Livro AFE Como Enriquecer sem Sacrifício, destaca que, ao longo da vida, um grande número de pessoas cruzam com incontáveis oportunidades de construir sua independência financeira, todavia, pela ausência de lucidez no trato do dinheiro, as desperdiçam.
Nesse contexto, nos deparamos com a falta de uma boa educação financeira, que poderia salvar boa parte dessas pessoas de se endividarem e, melhor, ainda poderia ajudar a fazer com que elas vivessem financeiramente tranquilas.
Entretanto, ainda que não sejam uma orientação tão profissional, algumas dicas podem ser úteis para quem deseja administrar o seu dinheiro de forma mais inteligente. Fique ligado:
Gastar mais do que ganha
Um dos principais erros das pessoas com o dinheiro é gastar mais do que ganha. Ainda que pareça muito óbvia, essa informação se justifica pelo grande número de brasileiros que têm despesas além dos rendimentos, que acabam recorrendo a empréstimos, parcelamentos de faturas, uso desenfreado de cartões de crédito, dentre outras opções que causam o endividamento. E, quando se gasta mais do que ganha, é claro que a conta nunca vai fechar!
Objetivos financeiros
Faz parte do senso comum justificar os gastos do presente com a expressão “só se vive uma vez”. De fato, nós só vivemos uma vez, mas é no presente que construímos o nosso futuro. Ao definir objetivos financeiros – por exemplo, uma viagem dos sonhos, a casa própria ou um automóvel – somos obrigados a pensar, além do presente, no futuro, economizando e eliminando despesas que não são tão necessárias assim.
Limite de gastos
Todos os meses, há contas que são fixas – como o aluguel ou uma parcela feita no cartão de crédito – e outras que são variáveis, a exemplo daquela pizza no fim de semana ou da cerveja com os amigos. Essas últimas, ainda que pareçam inofensivas, podem acabar custando caro (literalmente) ao final do mês. Porém, a intenção não é fazer com que você se prive desses momentos: o ideal é que você defina um limite para elas, que esteja dentro do seu orçamento e que seja compatível com a sua vontade, concomitantemente.
Cartão de crédito
Um dos maiores vilões das finanças pessoais, o cartão de crédito também pode ser visto como uma salvação para aquele momento em que o dinheiro está mais “curto”. No entanto, quando utilizado sem controle, ele se transforma em uma bola de neve que só cresce, haja vista que os juros são considerados altos. Somente o primeiro mês de uso do cartão te proporciona comprar sem ser à vista: em todos os outros meses, você paga o cartão para poder comprar mais, logo, estará pagando tudo à vista, com a diferença que a sua dívida não acaba, só se renova.
Compras à vista
Falando nesse tipo de compra, a opção à vista é sempre a mais vantajosa. Compras grandes, por exemplo, permitem uma negociação que podem render um bom desconto. Outro ponto a favor das compras à vista são o não comprometimento da sua renda mensal, que, de parcela em parcela, pode sumir das suas mãos antes mesmo de cair na sua conta. O parcelamento é, sim, uma boa opção em um primeiro momento. Entretanto, 7, 8, 9, 10 meses – pagando uma coisa que às vezes nem dura esse tempo – costumam durar uma eternidade.
Tecnologia
Hoje, há várias opções de gerenciamento de dinheiro disponíveis para celular ou computador, por exemplo, que te ajudam a administrar o seu dinheiro de forma mais eficiente. O velho papel e a velha caneta já podem – e devem! – ser substituídos por opções mais modernas para controlar o seu dinheiro.
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Fonte: CNN Brasil – cnnbrasil.com.br
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por Renato Rodrigues
