Trata-se de uma doença de notificação obrigatória, pois a influenza é uma zoonose de alta morbidade e infectividade.
Em relação à patogenia da doença, esse vírus é encapsulado e tem como porta de entrada o epitélio pulmonar. Normalmente, o animal infectado estará imunossuprimido. A infecção primária ocorre no epitélio pulmonar e dentro de 48 horas ele provoca descamação no epitélio pulmonar.
Então, o animal começa a apresentar os primeiros sinais clínicos, que são: hipertermia, letargia, febre, anorexia, secreção nasal serosa e tosse seca. Os animais que já receberam vacina ou que têm imunidade superior, terão sintomas mais brandos.
A transmissão ocorre através de contato direto, instalações contaminadas, iatrogênicas e fômites. O diagnóstico clínico, como já foi apresentado, é característico; o laboratorial é feito a partir do isolamento do vírus ou da sorologia de aspirados traqueais, entre outros.
Para essa doença, não existe um tratamento específico. O animal infectado deve receber o devido suporte para debelar mais facilmente a infecção e não deixar que a doença evolua.
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Por Anna Luiza Mariquito