A doença é decorrente do insuficiente aporte de energia às crescentes demandas de gestação e lactação, pois, após 100 dias de gestação a exigência nutricional aumenta, uma vez que é nessa etapa que ocorre 70% do crescimento fetal.
Nessa fase ocorrem dois problemas em relação à alimentação: o animal não consegue comer por impedimentos físicos e hormonais, então, se ele receber muito concentrado, haverá problemas metabólicos; e se aumentar a oferta de energia, haverá problema de fermentação ruminal.
Sinais clínicos: os animais se isolam do rebanho, apresentam comportamentos depressivos, diminuição do apetite e permanecem em decúbito esternal.
Tratamento:
- combater a hipoglicemia, oferecendo glicose;
- diminuir a demanda de glicose retirando os fetos através de indução do parto ou cesariana;
- diminuir a cetogênese fornecendo ringer lactato ou outra solução, como soro glicosado, para alcançar o equilíbrio ácido-básico.
Profilaxia:
- bom manejo nutricional
- aporte na metade final da gestação
- baias separadas
- evitar o estresse do animal
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Por Anna Luiza Mariquito