A maioria das espécies de cupins, normalmente alimenta-se de madeira morta. Porém, em várias regiões há cupins que atacam a madeira viva. Os cupins de madeira morta quase sempre estão associados a cupins de montículo (Conitermes cumulans) e o combate desses cupins deve ser realizado antes do revolvimento do solo, pois, sem esse combate prévio, corre-se o risco de estar disseminando os cupins, em vez de combatê-los.
Haroldo Nogueira de Paiva, um dos autores do Livro Cultivo de Eucalipto – Implantação e Manejo, da Aprenda Fácil Editora, orienta que “a eliminação do montículo, operação aparentemente simples, torna-se frequentemente improfícua, em razão das formas neotênicas que tomam para si o encargo de substituir o casal real primário, nas funções de reprodução da espécie. Dessa forma, a destruição do montículo, durante o revolvimento do solo, simplesmente faz com que haja uma distribuição de futuros cupinzeiros que, apesar de não atacarem plantas vivas, podem provocar a morte de algumas mudas plantadas sobre esses futuros cupinzeiros. Nesse caso, em poucos dias, o cupinzeiro desenvolve-se e causa um isolamento do sistema radicular da muda.”.
Em áreas com cupins de solo (Syntermes sp.) é possível a proteção com a utilização de produtos à base de carbossulfam, de fipronil ou de clopirifós. Estes são produtos de baixa persistência, podendo evitar ataques de cupins e, provavelmente, de outros insetos, como tripés, pulgões, cigarrinhas, etc., além de reduzir o ataque de formigas cortadeiras.
Outra espécie de cupim que vem atacando a madeira de reflorestamentos é denominada cupim de cerne (Coptotermes testaceus). Os indivíduos dessa espécie constroem seus ninhos no solo e penetram na planta hospedeira através das raízes, nos locas de apodrecimento da casca, na derrama de galhos e onde o cilindro central fica exposto.
O dano provocado pelo cupim é diretamente proporcional ao aumento do diâmetro da árvore. O causado pelo cupim de cerne, bem como o do cupim que ataca a madeira viva é, ainda, desconhecido, o que indica a necessidade de se efetuarem pesquisas para identificar as técnicas de combate. Outro fator que deve ser investigado é a ocorrência dessas espécies, quais fatores estariam propiciando a incidência e a severidade dos danos.
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por Renato Rodrigues
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Olá, José ! Como vai?
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