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O que é a febre do leite?

Também conhecida como mal da vaca caída, a febre do leite ocorre com frequência na primeira semana após o parto

Gado de leite - imagem ilustrativa

Produzir leite exige atenção, dedicação, cuidado, esforço e, acima de tudo, muita informação e conhecimento sobre todos os aspectos que envolvem a criação dos animais. Faz parte da rotina do pecuarista observar a alimentação, as pastagens, o manejo sanitário, o bem-estar dos animais, a vacinação, dentre outros aspectos.

Vinícios Araújo, um dos autores do Livro AFE Principais Doenças em Bovinos, ressalta que os produtores de gado leiteiro devem sempre fazer a prevenção tanto de controle como de erradicação de doenças, de forma a maximizar a produção, deixando-a mais eficiente e saudável.

Na bovinocultura, a produtividade animal está diretamente relacionada à sanidade. Para alcançar níveis de produtividade cada vez mais significativos, deve-se buscar sempre a eficiência no emprego de programas de saúde animal, que se baseiam no planejamento de atividades veterinárias e no manejo adequado do rebanho para a manutenção da saúde animal.

Dentre as doenças que acometem os bovinos leiteiros, podemos destacar a febre do leite.

O que é a febre do leite?

Essa doença é metabólica e ocorre com frequência na primeira semana após o parto, por conta do desequilíbrio orgânico de cálcio e fósforo, provocando hipoglicemia aguda nos animais. Popularmente, a doença também é conhecida como paresia puerperal, febre vitular ou mal da vaca caída.

Sinais clínicos

Dividem-se em três fases:

- Na primeira fase, o animal apresenta um breve período de excitação com mugidos frequentes, tremores, ranger de dentes, respiração difícil e inapetência também se observam diminuição da sensibilidade a estímulos táteis e sonoros;
- Na segunda fase, o animal em decúbito com a cabeça voltada para o flanco é o principal sinal clínico, sendo possível observar também diminuição da consciência, midríase, reflexo pupilar diminuído ou ausente, flacidez muscular (membros), aumento da frequência cardíaca, hipotermia (extremidades), narinas secas e sem brilho; o animal pode ter parada ruminal e timpanismo secundário;
- Por último, na terceira fase, o animal apresenta-se em decúbito com completa flacidez muscular, pulso diminuído e consideráveis alterações na frequência cardíaca; a perda da consciência fica ainda mais evidente, evoluindo para o coma e morte do animal.

A partir da análise dos sinais clínicos, o médico veterinário realiza o diagnóstico da doença, que deve ser o mais precoce possível, para aumentar as chances de recuperação do animal.

Prevenção

O desequilíbrio no organismo dos animais pode ser desfeito com a implementação de uma dieta que seja ideal para cada categoria de animal. Garantir boas práticas de manejo e evitar que o animal passe por estresse também são medidas que contribuem positivamente para prevenir a febre do leite. Também, o criador deve realizar com cuidado o manejo pré-parto.

Tratamento

Para tratar a doença, deve-se oferecer cálcio para o animal, o que implicará na interrupção dos espasmos e permitirá que o animal se recupere da doença. Porém, o fornecimento deve ser feito somente a partir da orientação de médicos veterinários.

 


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Fonte: Rural Centro – ruralcentro.uol.com.br
por Renato Rodrigues

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