Dentre as muitas ramificações do turismo, está o ecoturismo, que tem ganhado cada vez mais adeptos pelo país. Basicamente, o ecoturismo tem a intenção de desempenhar, ao mesmo tempo, a função de desenvolver economicamente o local turístico onde ele se encontra e a de preservar o meio ambiente.
Para que uma atividade seja classificada como ecoturística, é preciso apresentar algumas características básicas, como respeito às comunidades locais e seu envolvimento econômico efetivo, garantia de que o turista incorpore em sua vida aquilo que aprender em sua visita, respeito às condições naturais, conservação do meio ambiente e, o mais importante, interação educacional. O contato direto com a natureza, seja em reservas protegidas ou no campo, desperta no homem o senso ecológico necessário à preservação e valorização cotidianas dos recursos hídricos, faunísticos e florestais, daí o caráter instrutivo atribuído.
O autor do Livro AFE Ecoturismo – Planejamento, Instalação e Administração, Werter Valentim de Moraes, exalta a importância dessa atividade, que consegue proporcionar benefícios ao meio ambiente e aos habitantes das áreas ecoturísticas, ao mesmo tempo em que proporciona lazer aos turistas.
Já nos finais da década de 70, o ecoturismo começou a ganhar destaque, a partir dos documentários de viagens que tinham como cenário principal a natureza. Posteriormente, no final dos anos 80 e início dos anos 90, essa atividade teve um crescimento acentuado, seguindo a tendência internacional. Mais tarde, em 1992, a partir da Rio92, o termo ecoturismo ganhou projeção e caiu nas graças do brasileiro, impulsionando um mercado que, naquela época, era promissor e que hoje não para de crescer.
Como dito anteriormente, o Ecoturismo tem como objetivo a valorização ambiental, social, cultural e econômica, incluindo a interpretação ambiental como um dos pontos principais durante a atividade ecoturística. Através dos roteiros, que são elaborados por agências operadoras ou outras formas desenvolvidas pelo marketing, os turistas desfrutarão dos serviços de hotelaria, gastronomia, transportes, equipamentos e, ainda, da infraestrutura básica da região, como hospitais, farmácias, saneamento, que deverão ser adequadas e ecologicamente corretas.
Em 1995, o IEB – Instituto Ecoturístico Brasileiro – foi fundado, com a finalidade de unificar todo o processo e pessoas que estão envolvidas na cadeia ecoturística, que abrange empresários, operadores, agências de viagem, entidades ambientalistas e outros profissionais da área. Uma das prioridades do instituto é incentivar essa atividade, a partir de um código de ética que vise certificar o profissional do setor.
Por se tratar de uma atividade que está em estágio recente de desenvolvimento no Brasil, é fundamental incentivar a introdução de uma política a nível nacional para o setor. Essa proposta deve orientar todas as partes envolvidas nesse processo, como os governos e legislativos, para que haja a implantação de estratégias de regulamentação e controle, bem como orientação a agências de fomento, com a intenção de criar e facilitar o acesso a incentivos fiscais e financiamentos. Com a implantação dessa política será possível também estimular a capacitação profissional para quem deseja atuar na área, uma vez que o país se encontra cheio de empresários que desejam investir no ramo ecoturístico. Por fim, esse projeto deve aproximar o desenvolvimento da atividade a objetivos de sustentabilidade a nível social, econômica e ambiental.
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Fontes: Revista Turismo – revistaturismo.com.br
Blog Venturas – blog.venturas.com.br
por Renato Rodrigues