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Doenças em bovinos: o estresse térmico

Além de afetar a quantidade de leite produzido, o estresse térmico em bovinos também afeta a qualidade

Vacas a pasto

O clima tropical em nosso país proporciona diversos benefícios aos pecuaristas, mas também pode proporcionar malefícios. Enquanto al temperaturas mais elevadas favorecem o crescimento dos pastos e oferta de volumoso durante boa parte do ano, também prejudicam o desempenho produtivo e reprodutivo do gado leiteiro.

Vinícios Araújo, um dos autores do Livro AFE Principais Doenças em Bovinos, explica que na bovinocultura, tanto na exploração de leite como na de carne, a produtividade animal é relacionada à sanidade. Para alcançar níveis de produtividade cada vez mais significativos deve-se buscar sempre a eficiência no emprego de programas de saúde animal, que se baseiam no planejamento de atividades veterinárias, e no manejo adequado do rebanho para a manutenção da saúde animal.

Muitas vacas, por conta da lactação ou pelo seu grande potencial de produção de leite, acabam sofrendo mais com as temperaturas elevadas. Isso porque produzem mais calor, devido à grande ingestão de alimentos, de forma a atender às demandas de produção. Os fatores do ambiente, somados à produção desse calor provocam redução na capacidade do animal de eliminar seu calor corporal, o que resulta no estresse térmico.

Esse estresse prejudica, além da quantidade, a qualidade do que é produzido pelo animal. Como consequência do estresse térmico, as vacas consomem menos alimentos, aumentam a frequência respiratória, apresentam sudorese e consomem mais água, além de apresentar alteração nas concentrações hormonais e na necessidade de mantença. Isso somado, resultará em perdas significativas: redução na produção de leite, baixas taxas de concepção e retardo no crescimento de animais de reposição.

Alguns sintomas podem ajudar o produtor a verificar a presença do estresse térmico em seu rebanho: temperatura do reto de 39,4°C; frequência de respiração maior do que 80 movimentos por minuto; redução de 10% na ingestão de alimentos e na produção de leite.

Estratégias para minimizar os efeitos do estresse térmico nas vacas:

Modificação física do ambiente

A água e o vento ajudam a minimizar o estresse, podendo o produtor instalar equipamentos que produzam vapor de água e ventilação para resfriarem as vacas. Esse é um dos métodos mais utilizados para esse fim. Ventiladores e aspersores podem ser distribuídos estrategicamente, onde há, por exemplo, aglomeração de animais.

Também é possível associar a pastagem com arborização, que ainda pode proporcionar ao pecuarista a produção de madeira e frutas, além de reduzir a temperatura de onde as vacas pastam.

A disposição de sombras pelo pasto é um método artificial, com a disposição de tendas ou sombrites pela propriedade. Mas vale ressaltar que esse método influencia apenas na redução da incidência dos raios solares, mas não conseguem equilibrar a temperatura corporal dos animais.

Raças mais tolerantes

O pecuarista também pode optar por raças que sejam mais tolerantes às altas temperaturas, como a raça Girolando, cruzamento entre a raça Gir e a raça Holandês. Essa raça é mais rústica, mas resistente e apresenta bons índices de produção de leite.

Nutrição

Com um bom manejo nutricional também é possível oferecer aos animais alimentos que não provoquem a produção de calor quando ingeridos, realizando alterações na alimentação dos animais. Por exemplo, pode-se oferecer uma dieta com o máximo de 65% de proteína degradável no rúmen, isso porque a excreção de nitrogênio é cara e gera calor metabólico.

Outra opção é aumentar a divisão na oferta de alimentos, isto é, oferecer menos quantidade mais vezes ao dia. Isso evita o aquecimento e deterioração do alimento, além de estimular o consumo e permitir melhor observação dos animais e reduzir a quantidade de insetos no ambiente.



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Fonte: Milkpoint – milkpoint.com.br
por Renato Rodrigues

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