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Gado de corte: Perímetro escrotal é o critério mais utilizado para melhorar a eficiência reprodutiva

Esse critério permite ao produtor controlar e melhorar a eficiência reprodutiva do seu rebanho

Gado de corte

A pecuária encontra no Brasil um cenário totalmente favorável para o seu crescimento, graças às reservas hídricas, clima favorável, tecnologias e ao esforço dos pecuaristas. Atualmente, nosso país lidera o ranking de bovinos de corte do mundo, sendo o país com o maior rebanho comercial.

Por consequência disso, a exigência por qualidade e produtividade também é grande. Os animais precisam apresentam bons resultados para garantir o sucesso da atividade. Nesse ponto, entra a reprodução, que é considerada peça fundamental para o aumento da produtividade, uma vez que ela está intimamente ligada à rentabilidade dessa atividade.

Sylvio Lazzarini, autor do Livro Reprodução e Melhoramento Genético, da Aprenda Fácil Editora, ressalta que a reprodução se torna um dos pontos principais para o sucesso do sistema pecuário, haja vista que é a partir dela que são produzidos os animais que gerarão lucro ao pecuarista.

Dada essa importância, entra também, como um fator determinante para a produtividade, o melhoramento genético. Seu objetivo principal é selecionar os melhores animais, que tenham genética superior, para que haja uma mudança na genética dos rebanhos por meio do aumento de genes desejáveis ou aumento da frequência de genótipos no rebanho. Também é possível potencializar o melhoramento genético a partir da inseminação artificial ou da inseminação artificial em tempo fixo, que produzirão aumentos da produtividade de carne anual e da renda dos produtores.

A partir de dados da precocidade sexual dos animais e da taxa de parição das fêmeas, estabelece-se um aumento no número de descendentes de determinado touro ou matriz. Isso terá influência direta no processo de seleção, pois permite a substituição mais rápida do material genético, proporcionando um maior desfrute, por exemplo.

O perímetro escrotal é uma medida obtida facilmente e com baixo custo, com média a elevada herdabilidade e correlação genética favorável com características reprodutivas da fêmea. Nos programas de melhoramento genético animal, essa característica assumo um papel fundamental por influenciar nas respostas de seleção dos animais, estando geneticamente relacionada a várias aptidões reprodutivas de machos e fêmeas.

Esse perímetro escrotal apresenta relações genéticas favoráveis com:

- Idade ao primeiro parto: é de fácil medida e um reflexo da idade na puberdade, podendo estar relacionada à velocidade em que a fêmea cresce;

- Número de dias para o parto: essa característica é calculada a partir da diferença entre o início da estação de monta e a data do parto para cada estação de monta, tendo o resultado expresso em dias. A avaliação dessa característica permite ao pecuarista indicar as fêmeas com maior facilidade, ou seja, as que emprenham mais cedo dentro da estação de monta. Também permite identificar touros cujas filhas apresentem menor número de dias para o parto.

A partir disso, a elevada herdabilidade, a facilidade em medir e as relações genéticas estabelecidas com as reprodutivas das fêmeas, tornam o perímetro escrotal o critério de seleção mais utilizado para melhorar a eficiência reprodutiva dos gados de corte.


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Fonte: Rural Pecuária – rural.pecuaria.com.br
por Renato Rodrigues

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