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Dicas importantes para o processo de engorda de bovinos em confinamento

Confinar bovinos para abate é uma atividade rentável, mas que requer atenção

Alimentação de bovinos

O crescimento e a consolidação da pecuária como atividade econômica no Brasil tem contribuído para a valorização da atividade no mercado nacional. E a bovinocultura tem grande responsabilidade nesse processo. Dentro desse ramo, o confinamento de bovinos para abate surge como uma alternativa no processo de produção com a utilização intensiva da tecnologia disponível, visto que o Brasil tem condições climáticas privilegiadas para produzir carne a baixo custo.

“Face às transformações socioeconômicas que ocorrem no nosso país, a produção de carne bovina terá de se ajustar às normas técnicas e científicas, visando ao incremento da produção e produtividade dos rebanhos com o objetivo de satisfazer à demanda sempre crescente do produto.”, considera Sebastião Silva, autor do Livro Perguntas e Respostas sobre Confinamento de Bovinos de Corte, da Aprenda Fácil Editora.

A partir dessa necessidade, te apresentamos algumas dicas que podem ser úteis ao confinar bovinos para abate em sua propriedade:

- A melhor seleção dos animais para engorda
Do ponto de vista técnico, é importante selecionar animais que possuam boa estrutura corporal, potencial genético para ganhos de peso diário e elevado rendimento de carcaça. O sexo também influencia nessa escolha, haja vista que as fêmeas apresentam menor eficiência de engorda que os machos. No processo de seleção, muito se discute sobre machos castrados e não castrados. Os não castrados apresentam ganho de peso significativamente mais elevados, mas apresentam inconvenientes, como distúrbios no confinamento devido à libido e dificuldade de comercialização, por apresentarem a carne mais escurecida decorrente da menor deposição de gordura na carcaça em relação aos castrados.

- Instalações econômicas, duráveis e funcionais
Tendo em vista que as instalações requerem alto investimento, elas deverão garantir que esse investimento seja duradouro. Qualquer complexo de instalações deve dispor de um setor de engorda, que inclui o curral de engorda, cochos para alimentação, cochos para sal, bebedouros, cercas, porteiras e corredores para trânsito de máquinas. Nos currais de engorda, vale ressaltar a importância do piso, que deve ser revestido por cimento para evitar o estresse em bovinos por conta da lama, o que pode resultar em defasagem no processo de ganho de peso. Deve possuir também um setor de manejo, local que será utilizado para cuidar da sanidade do animal, como vacinações, tratamentos, pesagem, classificação, recepção e embarque de animais e deverá estar sempre higienizado. Ainda, é necessário um setor de armazenamento e mistura de concentrado, que são galpões utilizados para depositar alimentos e confeccionar o concentrado. Além desses setores, estão os setores administrativo e social, por onde passará toda a parte de gerenciamento da atividade pecuária. Para facilitar todo o processo no confinamento, cabe ao pecuarista localizar estrategicamente cada setor.

- No cocho, a ração certa para o boi certo
Ao confinar bovinos, o alimento consumido por eles é muito importante para a manutenção de um confinamento favorável. Na engorda, todos os nutrientes necessários são de igual importância na alimentação deles. Caso algum nutriente esteja em falta, por menor que seja a quantidade exigida pelo animal, isso poderá comprometer todo o processo. É necessário formular a ração combinando diferentes tipos de alimentos energéticos, proteicos, volumosos, suplementos minerais e vitamínicos e aditivos no concentrado. É válido lembrar que nunca deve faltar alimento no cocho de bovinos confinados, pois a falta é indicação que o consumo está além do fornecimento, o que pode prejudicar o desempenho na engorda. A água também tem importância vital no metabolismo de bovinos e deve estar disponível de forma abundante no confinamento.

- Boi terminado é boi vendido
Na hora de vender a sua produção, há uma tendência entre os produtores a tentar manter o animal terminado pesado e bem-acabado, na expectativa de valorização do preço da arroba. Porém, manter o animal demanda gastos diários que, ao final, podem ser maiores que o lucro obtido com a venda. Ainda pior é alterar a dieta com o objetivo apenas de manter o peso, pois isso pode ter efeito contrário. Recomenda-se vender o animal assim que esteja terminado ou vendê-los de forma antecipada para garantir recursos suficientes para a manutenção das contas do confinamento.

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Fonte: Beef Point – www.beefpoint.com.br


por Renato Rodrigues.

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