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Pastagem no Brasil

Como está sendo realizado o plantio atualmente

 

O Gênero Brachiaria se destaca como sendo o mais usado para pastagem.

 

A área de pastagem com espécies cultivadas no Brasil está em torno de 115 milhões de hectares, destacando-se, nessa categoria, o Gênero Brachiaria; enquanto a área com pastagem nativa é de 144 milhões, onde predominam centenas de espécies nativas. Anualmente, semeiam-se cerca de 5,5 milhões de hectares para formação de pastagem, quer na forma de renovação quer de formação propriamente dita.

 

Essas áreas abrigam numericamente 195 milhões de bovinos, 18,7 milhões de ovinos, 10,6 milhões de caprinos, 9,6 milhões de equinos, 2,0 milhões de muares, 1,3 milhões de asininos e 1,5 milhões de bubalinos (IBGE, 2004). Esses números proporcionam uma taxa de lotação de 0,91 cabeças por hectare.

 

A produção bovina atual é da ordem de oito milhões de toneladas por ano de carcaça, com uma taxa de abate de 20,87%. A integração da Agricultura e da Produção Animal representa, ainda, o principal caminho para a intensificação da produção de alimento.

 

A produção mista dá aos agricultores uma oportunidade de diversificar o risco da produção agrícola ou produção animal individualmente, de usar a força de trabalho de maneira mais eficiente, de ter uma fonte de dinheiro vivo e de valorizar produtos de baixo valor ou excedentários.

 

 

O uso de rotações entre as diferentes culturas e forragens recupera os nutrientes.

 

 

Em várias medidas, os sistemas mistos de produções permitem o uso dos resíduos de uma atividade (subprodutos das culturas e estrume) como fatores de produção da outra atividade (como alimento para o gado ou fertilizante, respectivamente). A produção mista é, em princípio, benéfica para a qualidade da terra, na medida em que mantém a fertilidade do solo. Além disso, o uso de rotações entre as diferentes culturas e forragens recupera os nutrientes, reduz a erosão e controla algumas doenças do solo.

 

Do ponto de vista de sustentabilidade, os agrossistemas (agropastoril, silvipastoril, silviagrícola, e outros) têm recebido, nos últimos anos, atenção especial a partir do entendimento agronômico, econômico, ecológico e social.

 

Os conceitos de formação e de renovação de pastagens devem ser bem caracterizados, ambos se referem ao estado atual de uso da área como pastagem. O conceito de formação de pastagem é aplicado quando esta não for pastagem cultivada naquele espaço.

 

Por outro lado, o conceito de renovação de pastagem é aplicado a diferentes situações e em função do grau de degradação da pastagem cultivada. Assim, têm-se pastagens caracterizadas pela menor produção quantitativa e qualitativa de forragem à época de crescimento vegetativo, até situações em que há uma pequena produtividade da pastagem por causa da predominância de plantas invasoras e dos processos erosivos acelerados.

 

O extremo da degradação envolve o plantio, a correção da acidez, e a adubação corretiva e de formação.

 

 

 

Entre as gradações há situações intermediárias que podem determinar a intensidade em que ocorrerá a renovação. Pode haver situações em que o estado de degradação da pastagem seja caracterizado por apresentar apenas redução na produção de forragem, o que pode ser ajustado pela adubação corretiva do solo. Há, por outro lado, o extremo da degradação, que envolve, neste caso, além do preparo do solo, também o plantio, a correção da acidez, e a adubação corretiva e de formação.

 

A intensidade da agricultura, à base de forragens nas distintas Regiões Pastoris do Brasil, é determinada pelo solo e pelo clima, em união com os princípios que regulam a produção e utilização das mesmas. Embora as plantas forrageiras de regiões secas sejam diferentes daquelas de regiões úmidas, os princípios básicos de manejo que norteiam a sua utilização vão ser os mesmos, qualquer que seja a região.

 

 

 

Retirado do Livro Pastagem: Seleção de Plantas Forrageiras, Implantações e Adubação

 

 

 

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