Na composição de custo de formação de pastagem, o componente que menos onera é relativo ao custo da semente utilizada. De modo geral, este componente participa com apenas 6% do custo total. Entretanto, o produtor rural, no momento da decisão para a aquisição deste componente sempre faz a opção pelas sementes de custo unitário menor, sem levar em consideração os fundamentos para essa tomada de decisão.
A produção de sementes de espécies forrageiras em fase de expansão segue um modelo diferenciado de produção. Essa atividade estava, no geral, baseada na exploração agropecuária, com o aproveitamento de pastagens artificiais, com poucos campos de produção. No entanto, esta exploração vem dando lugar à colheita mecanizada em busca de melhor qualidade do produto, tanto em áreas produtoras tradicionais quanto nas novas áreas.
Hebert Vilela, autor do Livro Pastagem – Seleção de Plantas Forrageiras, Implantação e Adubação, da Aprenda Fácil Editora, destaca que “no preparo da semente para o plantio, deve-se levar em conta que ela esteja fisionomicamente apta para germinar, ou seja, que a colheita tenha sido realizada na época certa, e a semente tenha completado sua maturação fisiológica em ambiente apropriado.”.
Mas, na hora de definir qual semente plantar, é preciso estar atento aos principais fundamentos que norteiam a melhor escolha da semente:
- O vendedor tem que estar registrado no Ministério da Agricultura
- O comprador tem que ter conhecimento do padrão mínimo (% de pureza e % de germinação) para a espécie a ser adquirida.
- O comprador tem que ter em mãos o certificado de garantia da semente.
- O comprador deve conferir no rótulo da embalagem da semente: o nome, o endereço do produtor de semente, o número do registro do produtor no Ministério da Agricultura e a data de validade do teste de germinação.
A atenção a esses detalhes proporciona vários benefícios ao produtor:
- Menor gasto de sementes por hectare, consequentemente terá um menor custo de formação.
- Uniformidade no estande da pastagem e consequente menor incidência de plantas invasoras.
- Menor incidência de ervas daninhas.
- Redução dos custos relativos ao frete, à mão de obra no plantio.
- Utilização da pastagem em menor espaço de tempo.
- Assegurar a permanência de empresas legalizadas e sérias no mercado.
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por Renato Rodrigues