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Cultivo de Eucalipto: combate aos cupins

Aprenda a combater aos cupins e defender o seu cultivo de eucalipto

Uma das alternativas de controle de cupins em campo tem sido o tratamento das mudas no viveiro, antes de serem enviadas para o plantio, mediante a imersão em solução contendo um dos produtos citados anteriormente.

A maioria das espécies de cupins, normalmente, alimenta-se de madeira morta. Entretanto, em várias regiões, ocorrem cupins que atacam madeira viva.


Os cupins de madeira morta quase sempre estão associados a cupins de montículo (Cornitermes cumulans) e o combate desses cupins deve ser realizado antes do revolvimento do solo, pois, sem esse combate prévio, corre-se o risco de estar disseminando os cupins, ao invés de combatê-los.


A eliminação mecânica do montículo, operação aparentemente simples, torna-se frequentemente improfícua, em razão das formas neotênicas que tomam para si o encargo de substituir o casal real primário, nas funções de reprodução da espécie.

 

Dessa forma, a destruição do montículo, durante o revolvimento do solo, simplesmente faz com que haja uma distribuição de futuros cupinzeiros que, apesar de não atacarem plantas vivas, podem provocar a morte de algumas mudas plantadas sobre esses futuros cupinzeiros. Nesse caso, em poucos dias, o cupinzeiro desenvolve-se e causa um isolamento do sistema radicular da muda.

 

O combate com o uso do fogo, embora altamente eficiente, é um método mais demorado, requerendo, por medida de segurança, muito cuidado na sua execução. Essa técnica é inviável para grandes áreas e, ou, grandes infestações.

 

O combate, usando produtos químicos, tem sido testado com sucesso e consiste em retirar a parte superior do cupinzeiro, com enxada ou enxadão, e com um vergalhão, tipo sonda JP, perfurar o cupinzeiro até atingir a câmara de celulose, que fica logo abaixo do nível do solo. Após essa preparação, aplica-se produto à base de endossulfan, fipronil ou clorpirifós, tanto na forma líquida quanto em pó seco.

 

Uma alternativa ao uso da sonda JP é destruir do montículo, com o uso de enxada ou enxadão, e aguardar a retomada de construção do ninho, quando, então, faz-se a aplicação do produto cupinicida.

 

Após a destruição do montículo, todos os cupinzeiros vivos, normalmente, retomam a construção do ninho em curto espaço de tempo, algo em torno de três a cinco dias. Essa alternativa é interessante, pois se faz aplicação de cupinicida apenas em cupinzeiros vivos, ao passo que com o uso da sonda JP faz-se aplicação de cupinicida em cupinzeiros vivos e mortos.

 

Em áreas com cupins de solo (Syntermes sp. ), é possível a proteção com a utilização de produtos à base de carbossulfam, de fipronil ou de clopirifós. Estes são produtos de baixa persistência, podendo evitar ataques de cupins e, provavelmente, de outros insetos, como tripes, pulgões, cigarrinhas etc., além de reduzir o ataque de formigas cortadeiras.

 

Outra espécie de cupim que vem atacando a madeira de reflorestamentos é a denominada cupim de cerne (Coptotermes testaceus). Os indivíduos dessa espécie constroem seus ninhos no solo e penetram na planta hospedeira através das raízes, nos locais de apodrecimento da casca, na derrama de galhos e onde o cilindro central fica exposto. O dano provocado pelo cupim é diretamente proporcional ao aumento do diâmetro da árvore.

 

O controle do cupim de cerne, bem como o do cupim que ataca a madeira viva é, ainda, desconhecido, o que indica a necessidade de se efetuarem pesquisas para identificar as técnicas de combate. Outro fator que deve ser investigado é a ocorrência dessas espécies, quais fatores estariam propiciando a incidência e a severidade dos danos.

 

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Por: Mônica de Freitas

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