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Campanha promove consumo do vinho branco no verão

Acordo de cooperação entre setor vitivinícola, supermercadistas e importadores pretende estimular mercado de vinhos finos com ações promocionais e a redução de tributos

Cerca de 50 supermercados em São Paulo e no Rio Grande do Sul já aderiram a campanha.

Segundo a Revista Globo Rural, a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), a Associação Brasileira dos Importadores e Exportadores de Bebidas e Alimentos (ABBA), a Associação Brasileira de Bebidas (ABRABE), a União Brasileira de Vitivinicultura (UVIBRA) e o Instituto Brasileiro do Vinho (IBRAVIN) lançaram a campanha "No Verão, vá de Vinho Branco". O objetivo é aumentar em 20% - em volume e em faturamento - o consumo do produto neste início do ano (janeiro a março).

 

Cerca de 20 supermercados em Porto Alegre (RS) e 30 em São Paulo já aderiram à campanha que pretende ser uma ação piloto para outras que serão colocadas no mercado pelo Grupo de Trabalho da Cadeia do Vinho para promover o consumo da bebida em geral e, mais especificamente, do vinho brasileiro.


O consumo de vinho no país ainda está associado ao frio ou datas comemorativas. A proposta da ação, ao contrário, é relacionar o produto ao verão. Para isso, foram elaborados materiais promocionais, que serão colocados nos pontos de venda para estimular a compra. Um grande sol estilizado em fundo de garrafa vai ilustrar cartazes, etiquetas em garrafas e todo o trabalho.


"A campanha não prevê descontos, mas há uma tendência de que esse movimento seja feito. Teremos um melhor mix de produtos e mais informação para o consumidor", disse o Presidente do Conselho Deliberativo da ABBA, Adilson Carvalhal Junior.


O valor em gôndola, consequência, em parte da tributação, também é um grande obstáculo para o aumento do consumo do vinho nacional. Neste sentido, o setor trabalha com os governos dos estados e federal - para reduzir a tributação incidente no produto. Hoje, segundo o diretor executivo do IBRAVIN, Carlos Raimundo Paviani, dependendo do produto, os tributos representam de 42% a 55% do preço final dos itens tanto nacionais quanto importados.


"Vamos trabalhar mais fortemente com as secretarias da Fazenda de nove Estados, entre eles, São Paulo. Hoje, na praça paulista, a alíquota do ICMS é de 25%, sem dúvida, a maior tributação sobre vinhos do país. Cervejas e cachaças têm um porcentual de 18% no Estado", completou.


No âmbito federal, Paviani disse que o setor faz parte de um conselho de competitividade do agronegócio junto ao Brasil Maior e pede a redução parcial e até total de alguns tributos. "Se nós tivermos que buscar um preço mais competitivo, certamente vamos brigar pela redução de tributos”, disse o Vice-presidente da ABRAS, Márcio Milan.


O setor também está criando o Fundo Nacional para Promoção do Vinho. "Estamos debatendo esse assunto no grupo de trabalho da cadeia junto ao governo. A ideia é que em 2013 esse fundo seja constituído para 2014 já aplicarmos esse recurso", disse Paviani.


Carlos Raimundo Paviani, do IBRAVIN, disse ainda não ter uma estimativa de produção da safra de uva 2013, pois os números ainda não estão fechados, mas o volume deve ser em torno de 630 milhões de quilos no Rio Grande do Sul, o que pode representar uma queda de 10% em relação ao ano passado, devido à incidência de chuvas. Em qualidade, no entanto, as uvas têm apresentado boas condições de sanidade e desenvolvimento.


A indústria está otimista com o crescimento de vendas para o próximo período. Segundo Paviani, a expectativa para 2013 é de um aumento de 20% para a comercialização, em volume, de vinhos finos e alta de 6% a 7% de vinhos de mesa. "Neste ano a economia brasileira vai crescer mais e a ascensão social deverá continuar ocorrendo. Esses fatores impulsionarão o consumo das bebidas", disse o executivo.


Para que a atividade seja rentável e promissora, é preciso estimular o consumo da uva e seus subprodutos o ano todo. Em seu Livro Fruticultura Orgânica publicado pela Aprenda Fácil Editora (AFE), Sílvio Roberto Penteado dedica um capítulo à comercialização. A obra também mostra como se faz a implantação, manejo e condução do cultivo orgânico das fruteiras a fim de ter maior retorno econômico.


Autora da notícia: Dayene Schiavon de Castro

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