A crescente necessidade de se conciliar o desenvolvimento sustentável com a conservação dos recursos naturais resultou, nos últimos anos, em intenso debate entre produtores rurais, ambientalistas e pesquisadores, no sentido de promover alterações no Código Florestal Brasileiro de 1965, que atendessem aos interesses de cada um desses setores da sociedade.
Mas, “A ocupação humana, primeiramente na região do domínio da Mata Atlântica, impôs um ritmo acelerado de redução dessa cobertura florestal. Nesse panorama, as matas ciliares não escaparam da destruição, foram os primeiro alvos para todo o tipo de degradação.” Afirma Sebastião Venancio Martins, autor do Livro Recuperação de Matas Ciliares, da Aprenda Fácil Editora.
Para quem não sabe, mata ciliar é a vegetação localizada às margens dos córregos, lagos, represas e nascentes. É uma vegetação muito necessária, pois possui a importante função de melhorar a qualidade da água dos rios, córregos e lagos. Isto ocorre por atuarem na proteção física das margens. Relacionamos aqui duas técnicas de recuperação dessa importante vegetação:
- Regeneração natural
Por meio desse processo, as matas possuem a capacidade de se recuperarem de distúrbios naturais ou antrópicos. Ao sofrer um distúrbio, como um incêndio ou desmatamento, a chamada sucessão secundária se encarrega de promover a colonização da área aberta e conduzir a vegetação através de uma série de estádios sucessionais, caracterizados por grupos de plantas que vão se substituindo ao longo do tempo, modificando as condições ecológicas locais até chegar a uma comunidade bem estruturada e ecologicamente mais estável. Essa técnica apresenta baixo custo, mas exige muito tempo.
- Seleção de espécies
As matas ciliares apresentam uma heterogeneidade florística elevada por ocuparem diferentes ambientes ao longo das margens dos rios. A grande variação de fatores ecológicos nas margens dos cursos d’água resulta em uma vegetação arbustivo-arbórea adaptada às variações. Recomenda-se adotar os seguintes critérios básicos na seleção de espécies para recuperação de matas ciliares:
Plantar o maior número de espécies nativas com ocorrência em matas ciliares da região, utilizar combinações de espécies pioneiras de rápido crescimento junto com espécies não pioneiras (secundárias tardias e climáticas), plantar espécies atrativas à fauna e respeitar a tolerância das espécies à umidade do solo, ou seja, plantar espécies adaptadas a cada condição de umidade do solo.
Na escolha de espécies a serem plantadas em áreas ciliares é imprescindível levar em consideração a variação de umidade do solo nas margens dos cursos d'água. Para as áreas permanentemente encharcadas, recomenda-se espécies adaptadas a estes ambientes, como aquelas típicas de florestas de brejo e florestas inundáveis.
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Plantio de espécies nativas junto ás margens dos rios, para refazer a mata ciliar.
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