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Chuvas de Março fechando o Verão

Por que existem períodos mais chuvosos que outros?

 

“As chuvas chegaram”.

 

Estamos acostumados com a expressão, “as chuvas chegaram”, uma observação muito comum no início de períodos chuvosos. Porém, o comum nem sempre vem acompanhado de sua inteira compreensão. Fingimos que estamos entendendo tudo e tocamos a vida sem maiores preocupações. Afinal, sempre acreditamos que a rotina diária é a mais importante para a nossa boa vida.

 

 

E se a chuva chove é porque chove e pronto. Se for muita, nós reclamamos, só por reclamar, ou lamentamos por aqueles que sofreram danos materiais ou perderam entes queridos nas enchentes. Se não chove, como no Semiárido, pensamos que resta, àquele povo sofrido, a alternativa de pedir a intercessão de São José. É até possível que façamos, por eles, uma pequena oração e depois abrimos o chuveiro - o nosso chuveiro ainda com água - e lavamos a consciência para um sono tranquilo.


Mas eu e muitos outros, com certeza, já paramos, muitas vezes, para apreciar o cair de uma

 

Para haver chuva é necessário haver água na atmosfera.

 

chuva e, nessas ocasiões, ficamos relembrando os diversos fenômenos físicos que estão envolvidos na formação e queda daquelas gotículas, ou daqueles pequenos grãos de gelo. Já aconteceu com você? Não? Permita, então, que eu me divirta um pouco, contando alguns pedaços dessa história. E nunca se esqueça de que a chuva é a fornecedora da matéria-prima para a produção das nascentes e dos rios.

 

 

Em primeiro lugar, é fácil entendermos que para haver chuva é necessário haver água na atmosfera. E a água está ali previamente em forma de vapor, que precisa ser condensado para formar gotas com pesos suficientes para caírem. O processo guarda até certa sofisticação física, mas vamos tentar explicações em linguagem mais compreensível para nós, os não especialistas. 

 

A existência de vapor d’água na atmosfera, e consequentemente no ar à nossa volta, pode ser comprovada pelo aparecimento de fina lâmina de água, em forma líquida, quando colocamos água gelada em um copo e o deixamos exposto ao ar. A parede fria do copo serve como superfície de condensação e, dependendo da quantidade de vapor existente no ar, pode até começar a escoar descendentemente.


 

A umidade do solo que é retirada e transferida ao ar pelas plantas também funciona como fonte de água.

 

A quantidade existente no ar depende essencialmente de duas coisas: de uma fonte líquida de onde a água possa se evaporar e da temperatura do ar. A respeito da fonte, é notória a importância dos oceanos, mas também não podem ser esquecidos os cursos d’água, os lagos e a umidade do solo que é retirada e transferida ao ar pelas plantas (transpiração). Em escala menor, pode ser aquela bacia com água que nos aconselham colocar no quarto das crianças para umedecer o ambiente, quando ele está muito seco. 

 

Quanto às quantidades, há fórmulas da Física que calculam seus valores em função de variações da temperatura ambiente e geram tabelas, como a pequena amostra a seguir e que podem ser encontradas na literatura especializada. São as chamadas umidades absolutas e que são referidas em gramas de água por metro cúbico de ar (g/m3).

 

Em resumo, as chuvas só acontecem quando: 1) há quantidade suficiente de vapor d’água na atmosfera; 2) ocorre  algum processo capaz de  promover o  esfriamento das massas de ar; e 3) existe núcleos de condensação e instabilidade para movimentar as gotículas iniciais, facilitando o engordamento das mesmas.

 

 

 

Retirado do Livro Das Chuvas às Torneiras

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