WhatsApp Vendas (31) 99294-0024 Ligamos para Você Central de Vendas (31) 3899-7000
0

Seu carrinho está vazio

Clique aqui e conheça nossos livros.

Guia simples das principais doenças do crisântemos

Apesar de sua beleza, os crisântemos são muito sensíveis a doenças

Crisântemos

Caraterizado pela beleza e pela durabilidade, o Crisântemo é, junto às rosas, uma das flores mais cultivadas no Brasil. O sucesso dessa flor se deve à grande diversidade de cultivares, com inúmeras colorações e formas de inflorescência, bem como portes de plantas. Além disso, com dicas de cultivo, é possível perceber que esseprocesso é relativamente fácil, exigindo, no entanto, controle fotoperiódico para indução à floração, sendo classificado como planta de dia curto, com período crítico de 13 horas de iluminação.

O seu cultivo tem comercialização garantida, porém, pode ser ameaçado devido a doenças, pois, segundo José Geraldo Barbosa, autor do Livro Crisântemos, da Aprenda Fácil Editora, “não existem cultivares resistentes e os mesmos apresentam diferença quanto à tolerância às doenças. Dessa forma, o plantio de cultivares tolerantes, em épocas mais propícias às doenças, desde que as mesmas sejam absorvidas pelo mercado, minimizaria o problema.”.

O crisântemo é suscetível a várias doenças, que podem ocorrer nas folhas, hastes, raízes e inflorescências. São classificadas de acordo com seu agente indutor em infecciosas ou bióticas, causadas por microrganismos e fisiológicas ou abióticas, causadas pela falta ou desequilíbrio de nutrientes minerais do solo, das condições físicas do solo ou ainda de situações adversas como poluição do ar e outras.

A seguir estão descritas de forma simplificada as principais doenças do crisântemo:


Infecciosas


Murcha de verticilum – Ataca o sistema vascular, causando murcha, amarelecimento e seca das folhas.


Murcha de fusarium – Ataca o sistema radicular, causando podridão de haste e das raízes, murcha e seca da planta.


Murcha de rizoctonia – Ocorre murcha durante o dia, recobrando-se à noite, e lesões marrons na região de emergência do caule.


Mancha de septoria – Manchas nas folhas de cor marrom-escura, com bordo irregular. Com o crescimento, o centro das manchas se torna cinza-esbranquiçado.


Míldio pulverulento – Caracteriza-se por pequenas pústulas na face dorsal da folha e nas hastes.


Podridão de botrítis – Ataca as partes mais tenras e suculentas, causando a morte do tecido e recobrindo-o com massa de esporos de cor marrom.


Podridão de ascochita – O sintoma principal é na inflorescência, deformando-a e alterando a cor das lígulas da região doente. Na posição correspondente, folhas e hastes também apresentam sintomas.


Ferrugem branca – é a doença mais séria do crisântemo, ocorrendo em plantas de corte e de vaso. É favorecida pela alta umidade e temperaturas amenas. Os sintomas iniciais da doença aparecem na fase superior das folhas, na forma de pequenas manchas branco-amareladas, levemente côncavas. Posteriormente, o centro dessas manchas torna-se marrom-escuro. Na face inferior ocorrem pústulas salientes de cor amarelada e rosada. Estas pústulas coalescem, tomando quase a área total da folha, que murcha e seca. Os mesmos sintomas também podem ocorrer sobre o pedúnculo, haste e brácteas das plantas. Como os diversos genótipos apresentam sensibilidade diferenciada a esse fungo, é de primordial importância a escolha de cultivares tolerantes ou mesmo resistentes, bem como o plantio de vários cultivares, desde que sejam levadas em conta as exigências do mercado. Outro escape seria o plantio de cultivares mais sensíveis em épocas ou condições desfavoráveis ao crescimento do fungo.


Murcha bacteriana – A porção superior do caule torna-se acinzentada, translúcida e macia, secando em seguida. Propaga-se então por toda a planta. A transmissão ocorre através do solo, da mão do operador, das ferramentas e matrizes contaminadas. As plantas contaminadas devem ser destruídas e o solo, esterilizado, bem como as estacas.


Viroses – Existem pelo menos seis tipos de viroses. Os sintomas são vários: manchas e estrias claras nas folhas, paralisação do crescimento, deformação da flor e etc. Logo que uma planta virótica for detectada, deve ser destruída. Deve-se controlar bem os pulgões e usar estacas livres de vírus.


Fisiológicas


Flores tubulares – Quando não são características do cultivar, a causa pode ser temperaturas extremas ou falta d’água.


Não florescimento – Devido à perda do estímulo floral, em função de fatores como temperaturas elevadas, baixa luminosidade e etc.


Altura das plantas – Plantas de menor porte podem ocorrer em função de fatores como pouco crescimento de raízes, pouca disponibilidade de nitrogênio nos estágios iniciais de crescimento, ineficiência no fornecimento de dias longos, fornecendo-se menos dias que o necessário ou uso excessivo de reguladores de crescimento. Já o porte elevado das plantas pode ser causado pelo excesso de dias longos espaçamento inadequado entre vasos, reduzindo a intensidade luminosa, causando estiolamento, tornando as hastes fracas e quebradiças, o que pode ser causado também por excesso de nitrogênio. Temperaturas diurnas combinadas com altas temperaturas noturnas podem causar excessivo crescimento das hastes.


Florescimento desigual – A falta de sincronia no florescimento pode ser um problema para a padronização e comercialização. Ocorre geralmente no inverno, devido às baixas temperaturas noturnas. Também pode ocorrer por ineficiência no fornecimento do dia curto, possibilitando a entrada de luz durante o período escuro.


Alteração na coloração das flores – Em plantas expostas a baixas temperaturas ocorre o bronzeamento das folhas e alteração na coloração das flores de cores mais claras. Temperaturas elevadas frequentemente causam o enfraquecimento da cor em flores de cor escura ou a inibição no desenvolvimento de pigmentos.


Clorose – Em substratos com pH alcalino, deficiência de ferro e/ou manganês, ocorre clorose internerval das folhas, enquanto a deficiência de nitrogênio e de enxofre, viroses, alta intensidade luminosa associada a altas temperaturas causam clorose geral.


 

Conheça nossos Livros da Área Floricultura:

Crisântemos
Produção Comercial de Rosas
Cultivo de Bromélias

 

por Renato Rodrigues

Livros Relacionados

Deixe seu comentário

Avise-me, por e-mail, a respeito de novos comentários sobre esta matéria.

Comentários

Maria Valdirene Mesquita Bezerra

4 de fev de 2021

Parabéns,gostei demais da dica!

Resposta da Aprenda Fácil Editora

11 de fev de 2021

Olá, Maria Valdirene

Como vai?

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.

Ficamos felizes em saber que o nosso artigo contribuiu para o seu conhecimento.

Em breve, uma das nossas consultoras entrará em contato com informações e esclarecimentos sobre os cursos que serão fundamentais para o seu aprendizado.

Atenciosamente,
Erika Lopes

Giovanny

9 de set de 2019

Um ótimo artigo, apenas senti falta de imagens. Eu pesquisei cada uma no google mas as vezes pesquisas diferentes retornam a mesma imagem, logo, leigos não sabem exatamente qual doença corresponde a cada imagem. Mas isso é só uma sugestão. Parabéns pelo texto.

Resposta da Aprenda Fácil Editora

10 de set de 2019

Olá Giovanny,

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.

Ficamos felizes em saber que gostou do nosso artigo. Muito obrigado pela sugestão de adicionar mais imagens, iremos ver a possibilidade de colocar uma foto para cada doença.

Atenciosamente,
Victor Sampaio

Receba Mais Informações

Se preferir, clique aqui e mande-nos um WhatsApp.

A Aprenda Fácil Editora garante a você 100% de segurança e confidencialidade em seus dados pessoais e e-mail.
Fique por dentro das novidades!