Ao final do processo de ensino-aprendizagem é necessário verificar o quanto o aluno internalizou e aprendeu nas aulas. É um pouco polêmico discutir as diferentes formas de avaliação, pois, o modelo já tradicional é visto por muitos como falho e o seu resultado é praticamente ineficiente, com alunos estudando apenas para reproduzirem conceitos em um papel e obterem nota para serem aprovados nas matérias.
Um dos objetivos da avaliação, como bem explica Per Christian Braathen, autor do Livro Professor – Como Ter Sucesso no Ensino Superior, da Aprenda Fácil Editora, “[...] é o de cumprir seu papel de mensurar até que ponto o processo de ensino-aprendizagem levou ao resultado almejado.”.
O modelo tradicional consiste, basicamente, no aspecto quantitativo. Nele, o estudante é um ser passivo, memorizador e reprodutor de conhecimentos. O processo para chegar a essa avaliação considera que o professor detém o conhecimento e “passa-o” ao seu aluno, que, como uma caixa, armazena informações tal qual foram passadas e reproduz no momento da avaliação, podendo ou não descartá-las após esse momento.
A nova LDB diz que a avaliação deverá ser “contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”. O que ela tenta propor é uma avaliação ao longo da rotina escolar e que meça a qualidade do ensino como um todo, não apenas uma avaliação final.
Você conhece a avaliação formativa?
Esse conceito postula alguns pontos para avaliar qualitativamente o conhecimento dos alunos:
Autoavaliação
A autoavaliação é um dos princípios da avaliação formativa e pode ser feita de forma escrita ou oral, com um debate entre professor e alunos sobre o processo e consolidação dos conteúdos. Promovendo essa autoavaliação, o aluno fará uma reflexão sobre o que aprendeu e o que ainda está por aprender e o professor, inclusive, pode detectar pontos falhos no processo de ensino. Essa autoavaliação não tem caráter punitivo, mas sim, reflexivo e deve ser o ponto de partida para aprimoramento das estratégias utilizadas até ela.
Diferentes tipos de atividades
Esse ponto já é mais conhecido e praticado pelos professores, pois ele defende que o aprendizado se dá não apenas por exercícios e a correção deles. Seminários, apresentações em grupos, estudos dirigidos e até atividades culturais promovem o aprendizado dos alunos e coloca-os em contato “mais direto” com o conhecimento. Dessa forma, o aluno não é mais um ser passivo, mas sim, um ser com capacidade de construir o seu próprio conhecimento.
Relações com a realidade dos alunos
Quem nunca ouviu um aluno falando algo do tipo: “Professor, quando eu vou usar isso na minha vida?”? O conhecimento deve ser relacionado à realidade dos alunos, permitindo que ele tenha sentido e não seja mais visto como uma “obrigação”. Demonstrações práticas com elementos do cotidiano fazem uma conexão entre teoria e prática, construindo com os alunos o “mundo real” do conhecimento.
Interdisciplinaridade
O papel da interdisciplinaridade é relacionar disciplinas, como o nome sugere. Em outras palavras, um determinado conteúdo em matemática, por exemplo, pode ter a ver com a biologia, a física e/ou a química. E é explorando esse conteúdo, a partir das relações criadas entre as diferentes disciplinas, que o aprendizado é reforçado e se torna amplo, abrangendo várias áreas de conhecimento.
Conheça nosso Livro Professor – Como Ter Sucesso no Ensino Superior
Fonte: Blog Q Mágico – blog.qmagico.com.br
por Renato Rodrigues
Gostei do resumo!
Olá, Adolfo!
Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.
Ficamos felizes em saber que gostou do nosso artigo.
Atenciosamente
Lidiane Lisboa
Gostei
Olá Sandra Luiza do Nascimento Silva,
Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.
Que bom que gostou do nosso artigo, ficamos felizes em saber.
Atenciosamente,
Victor Sampaio