A sociedade humana é realizada em conjunto por sua sinceridade. A falsidade generalizada suscitaria uma desconfiança total que traria uma separação universal, se não a destruição. A vida é feita saudável e feliz, por nossa crença profundamente enraizada no outro. Se não confiássemos nos homens, não poderíamos negociar com ele, não poderíamos sequer nos associar a eles.
As empresas, geralmente consideradas pelos míopes e insensatos como um conjunto de fraude e engodo, baseiam-se em grande confiança que os homens cumprirão suas obrigações. O pagamento não é cobrado até que as mercadorias sejam entregues, e o fato de esse sistema continuar por séculos mostra que a maioria dos homens paga suas dívidas e não possui desejo algum de evitar esse pagamento.
A moralidade e a sinceridade são tão estreitamente ligadas que, onde falta a sinceridade, falta também a moralidade, como alento, pois a ausência de sinceridade enfraquece todas as outras virtude, de modo que elas se esfarelam e perdem a importância.
Apesar de seus defeitos, a sociedade humana repousa sobre uma base sólida de verdade. Seu lema fundamental é a sinceridade. Os grandes líderes são todos homens de exímia sinceridade, e não se permite que seus nomes e suas conquistas pereçam – uma prova de que a virtude da sinceridade é admirada por todos os povos.
Para o falso, é fácil imaginar que todos são como ele e fala convicto da “podridão da sociedade” – mas, uma coisa podre poderia sobreviver era após era, mesmo sob o olhar sem graça do pessimista? As pessoas que não conseguem ver nada de bom na constituição da sociedade humana devem se reformular. Seu problema está perto de casa. Elas chamam bem ao mal e se ocupam cínica e irritantemente do mal, até não poderem ver o bem, fazendo com que todo mundo pareça mal.
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por Renato Rodrigues