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Leptospirose canina: o que é, sintomas, como prevenir e tratar

Doença causada por bactérias do gênero Leptospira pode levar o animal a óbito se não tratada corretamente

Cão doente - imagem ilustrativa

Silvia Parisi, autora do Livro AFE Guia de Primeiros Socorros para Cães, ressalta que é necessário saber como agir em casos de emergência, amenizando sintomas do animal até que ele seja atendido por um médico veterinário. Algumas doenças podem causar danos permanentes se não identificadas e tratadas precocemente.

Uma doença comum entre os cães é a Leptospirose canina, de caráter infecciosa e provocada pelas bactérias do gênero Leptospira. Caso não seja tratada de forma eficiente, o animal pode vir a óbito, exigindo detecção e tratamento ágeis, sobretudo por ser também uma zoonose, isto é, ela pode ser transmitida para o homem.

Com a chegada do verão a preocupação com a leptospirose deve ser ainda maior, pois a ocorrência de chuvas e o clima quente são as condições preferidas pelas bactérias que causam essa enfermidade. Áreas em que falta saneamento básico são as mais propícias para a ocorrência de casos.

Como ocorre a transmissão?

O ciclo de transmissão tem início quando o animal doente urina na rua, por exemplo, e a água da chuva leva a bactéria para áreas onde há outros animais. Ao entrar em contato com alguma ferida de um animal sadio ou ao permanecer muito tempo na pele molhada, ocorre a contaminação. O consumo de alimentos ou contato com objetos infectados também transmite a leptospirose.

Como funciona a doença?

Ao adentrar o organismo dos animais, a bactéria desencadeia uma rápida infecção sistêmica pela corrente sanguínea, que atinge diversos órgãos do animal, como o olho, fígado, rins e o sistema nervoso central. Depois de infectá-lo, se reproduzem e passam ser eliminadas pela urina.

Quais são os sintomas da leptospirose?

Não há um padrão de sintomas, pois eles podem variar a depender da região infectada em cada animal e da cepa infectante. Esse gênero de bactérias engloba mais de 200 sorovariedades com diferentes níveis de patogenicidade. Quando estão na fase aguda, podem apresentar:

- Febre;
- Depressão;
- Letargia;
- Vômitos;
- Diarreia;
- Produção excessiva de urina;
- Dores abdominais;
- Dores musculares;
- Anorexia;
- Halitose, entre outros.

À medida em que evolui, podem surgir também pontos vermelhos na pele, hemorragias em mucosas e conjuntivas, úlceras na boca, episódios de aborto, meningite e insuficiência hepática.

Como é feito o diagnóstico?

Como é possível perceber, os sintomas acima descritos são comuns a várias outras patologias, o que dificulta o diagnóstico dessa doença infecciosa. É possível realizar dois tipos de exames: inespecíficos, que identificam alguma alteração na funcionalidade do solo, sem que o agente causador seja identificado; e os específicos, que buscam o agente etiológico ou os anticorpos circulantes.

Como funciona o tratamento?

Quanto mais precoce, menos grave será o quadro do animal. O veterinário é quem deve recomendar o melhor tratamento, que, geralmente, é feito com fluidoterapia e antibióticos, de acordo com os sintomas apresentados pelos animais.

 


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por Renato Rodrigues

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