Nós somos uma marca. E, uma marca não nasce, é construída. Há tempos que os conceitos de marketing vêm sendo aplicados na gestão de imagem e planejamento de carreira de pessoas. Aliás, essa é uma das tendências irreversíveis dentro da nova dinâmica vigente na sociedade moderna.
Mas, afinal, o que é marketing pessoal?
Marketing pode ser definido como um conjunto de estratégias e ações que visam promover o lançamento, o desenvolvimento e a sustentação de um produto ou serviço no mercado consumidor. Transitando esse conceito para o marketing pessoal, podemos ressaltar que seu objetivo é aumentar a aceitação e fortalecer a imagem de uma pessoa pelo público em geral ou por determinado segmento desse público.
Nas palavras de Tom Coelho, um dos autores do Livro Marketing Pessoal, da Aprenda Fácil Editora, “o marketing pessoal significa projetar uma imagem de marca em relação a você mesmo, tomando a si próprio como se fora um produto ou serviço.”.
Pensar em marketing pessoal significa dar alguns passos:
1º passo – a embalagem
A embalagem é o princípio de tudo. E você nunca terá uma segunda oportunidade de causar uma boa primeira impressão. Portanto, é preciso observar alguns pontos, como a aparência, que apresenta o ponto de partida de sua imagem, os trajes que você usa para cada ocasião, os acessórios, a etiqueta, a postura, o vocabulário e a saúde, que são fundamentais na construção da sua marca, pois qualquer falha em algum deles pode destruir em pouco tempo a imagem que você leva tempo para construir.
2º passo – o conteúdo
O chavão “o que importa é o conteúdo” é válido. Não adianta nada investir na embalagem se o conteúdo é pouco relevante. Trabalhar o conteúdo significa cuidar dos seguintes pontos: formação, seja profissional, pessoal ou acadêmica; currículo, que deve ser objetivo e capaz de ilustrar quem você é; atitude, que é determinante para destacar a sua imagem; autenticidade e transparência, que é a melhor maneira de conquistara simpatia, confiança e admiração das pessoas; a resiliência, que é a capacidade de adaptação às diversas situações; a ética profissional e a positividade.
3º passo – a visibilidade
Não adianta fazer a melhor coisa do mundo, se ninguém tomar conhecimento dela. É preciso comunicar e repercutir. Para construir uma marca, você precisa ser visto! Assim como um produto, você pode ter uma logomarca, e website. Cartões de visita são sempre bem vindos, bem como um e-mail para contato e que seja acessado frequentemente. Se você tem facilidade para escrever, promova esse talento. Desenvolva artigo versando sobre temas de ser conhecimento e relacionados à sua profissão e publique-os.
4º passo – a ênfase
Uma marca precisa ser repetida para ser lembrada. Por isso, você deve reunir um nome curto, associado a uma logomarca que facilite a sua percepção para as pessoas.
5º passo – a divulgação
Nesse momento, a publicação de artigos e participação em eventos são instrumentos certeiros. Esse também é o momento de você reforçar a sua comunicação. Pessoas marcantes são, por natureza, bons contadores de histórias, vivências, experiências e aprendizados.
6º passo – a diferenciação
Seguindo todos os passos anteriores, você ainda correrá um risco: o de ser notado como somente mais um player, mais uma marca dentre as tantas disponíveis no mercado. Por isso, você precisa se diferenciar. Praticar o que a teoria econômica chama de concorrência monopolística. Desenvolver um estilo próprio, fazer as coisas de forma diferente e, assim, tornar-se único, exclusivo, admirado e presente no coração e na mente das pessoas.
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