Graças ao clima propício ao cultivo de grãos e volumosos, o Brasil é grande produtor de matéria-prima para formulação de ração para bovinos. Os principais volumosos produzidos no país são cana-de-açúcar, milho, sorgo e pastagem. Já os concentrados são constituídos de suplementos vitamínicos, minerais, proteicos e energéticos. Estes dois últimos são fontes de energia e proteína.
Porcentagem de proteína bruta
Os suplementos energéticos são deficientes em proteína; já os proteicos são ricos em energia e proteína, elemento fundamental para a manutenção da saúde do rebanho. Na verdade, os bovinos necessitam de, pelo menos, 6% de proteína bruta para ganharem vigor. No período das águas, o pasto oferece cerca de 8% de proteína ao gado, o que não ocorre na estiagem (menos de 6% de proteína).
Alimentação no período seco
Como no período da seca a pastagem está em declínio, o teor de proteína é baixo. Consequentemente, tanto o rebanho de leite como o de corte perdem peso. Com isso, as vacas apresentam queda na produção de leite e os bovinos de corte, perdas no ganho de peso vivo. Para evitar que isso aconteça, há uma alternativa econômica e eficiente de alimentação para o gado na estiagem: ração balanceada.
Formulação com farelo e quirera de arroz
Um bom exemplo é a ração cuja formulação contém farelo e quirera de arroz, com 12% e 8% de proteína bruta, respectivamente. A ureia também é acrescentada como fonte de nitrogênio para favorecer a metabolização de proteína no organismo do bovino. A proporção recomendada é 29% de xerém, 17% de farelo de arroz, 11% de ureia, 29% de sal e 14% de micronutrientes e fósforo.
Consumo diário de ração
Para que o bovino não perca peso, ele deve consumir 250g da ração diariamente. Se não estiver acostumado com essa dieta, o animal deve passar por um período de adaptação. De que forma? Nos 10 dias iniciais, a ureia deve ser reduzida pela metade. Além disso, o tamanho dos cochos deve ser de 25 cm por cabeça, para que todo o rebanho seja devidamente nutrido. Outra recomendação é cobrir os cochos para evitar o contato da ração com a água.
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Leia o artigo "Matérias-primas de origem líquida para a produção de ração: o melaço."
Fontes: revistaagropecuaria.com.br; nordesterural.com.br
Por Andréa Oliveira.
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Lorena