“O manejo sanitário é indispensável para melhorar os resultados da pecuária leiteira. Além de reduzir custos, o manejo adequado aumenta a produtividade do rebanho e proporciona maior rentabilidade ao pecuarista. A prevenção e o controle da mastite, por exemplo, são ações estratégicas para evitar prejuízos ao produtor e potencializar a produção de leite”, afirma Lea Chapaval, autora do Livro Leite de Qualidade - Manejo Reprodutivo, Nutricional e Sanitário da Aprenda Fácil Editora.
Controle da mastite
Quando a glândula mamária da vaca lactante inflama ocorre mastite ou mamite. Normalmente a doença é causada por estreptococos e estafilococos, que são bactérias. Mas os coliformes também podem causar a inflamação. O bom manejo sanitário das vacas durante a ordenha é essencial para prevenir a mastite. Se no rebanho leiteiro o índice da doença está elevado, certamente há falhas na ordenha e, portanto, o pecuarista deve concentrar nela toda a sua atenção.
As vacas com mastite não devem ser ordenhadas na sala de ordenha, para não contaminar o local. O produtor rural também pode usar a linha de ordenha onde são ordenhadas primeiramente as vacas sadias. Em seguida, são ordenhadas as vacas que estão curadas da mastite e, posteriormente, as que estão em tratamento. Em casos mais graves da mamite, o animal deve ser até mesmo descartado, para não infectar as vacas sadias.
Controle de carrapatos
A carrapatose é outra doença causada por falta de controle sanitário no rebanho leiteiro. Ela gera desconforto nos animais infestados por carrapatos, o que afeta sua produtividade e resulta em sérios prejuízos ao pecuarista. Além disso, os carrapatos desencadeiam outras doenças, como a a babesiose. Se o controle dos carrapatos não for feito o quanto antes, o quadro de saúde dos bovinos tende a se agravar.
Geralmente, os pecuaristas adotam o controle com banhos por cerca de 120 dias. Como dezembro a infestação de carrapatos aumenta, os banhos carrapaticidas são estritamente necessários. Estes devem ser feitos (por aspersão ou “pour-on”) a cada 21 dias até completar seis banhos no total. Em caso de carrapaticidas mais potentes, os banhos podem ser realizados a cada 35 dias.
Proteção com vacinações
No programa sanitário, as vacinações são uma prática obrigatória, principalmente as imunizações contra brucelose e febre aftosa. Esta última depende da região onde são criados os animais. Já a vacina contra brucelose deve ser aplicada em fêmeas de três a oito meses de idade. Quanto à vacinação contra a raiva, esta deve ser aplicada todos os anos, em especial nas regiões endêmicas.
Atualmente, no mercado, há grande disponibilidade de vacinas, contra as mais diversas doenças – até mesmo contra mastite. O rebanho pode ser imunizado contra BVD (diarreia bovina a vírus), IBR (rinotraqueíte infecciosa dos bovinos), leptospirose e outras doenças mais graves. Todas as vacinas devem ser prescritas por médico veterinário de acordo com as especificidades de cada caso.
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Fonte: sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br
Por Andréa Oliveira.
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