Recentemente, nas redes sociais, tem circulado uma notícia revoltante: a morte de um cãozinho por um dos funcionários do Carrefour. Suspeita-se que o ele tenha envenenado e espancado o pobre animal até a morte. Todos ficaram chocados com o triste episódio – desde ONG’s de proteção animal até artistas famosos. Eles exigiram da empresa um posicionamento mais enérgico e consistente.
Entretanto, o Carrefour apenas divulgou uma nota de esclarecimento afirmando que é contrária a todo tipo de maus tratos a animais. Ao lerem o comunicado, todos ficaram perplexos com a conduta superficial da rede de supermercados. Com isso, a empresa perdeu a sua credibilidade e comprometeu a sua imagem. Tudo por não saber agir em um momento crítico. Hoje, a gestão de crises é determinante para amainar um quadro negativo de uma empresa.
A gestão de crises busca reverter impactos negativos causados por acontecimento ou episódio que envolve a empresa. Por meio dela, são desenvolvidas estratégias, que abrandam os danos à imagem e resgatam a reputação da empresa. Mas nem todas as empresas sabem administrar uma crise. Ou elas não contam com uma comunicação integrada ou apresentam modelos de gestão engessados.
A comunicação integrada é determinante na apresentação da identidade da empresa ao público. Cabe à organização orientar o funcionário quanto à identidade institucional da empresa. Com estratégias de comunicação e relacionamento, certamente a relação entre o colaborador e a instituição será mais produtiva e fortalecida. Dessa forma, o empregado não agirá de forma contrária à identidade da empresa.
Outro fator que compromete a imagem da empresa é o modelo engessado de gestão. Nele, a comunicação não está alinhada à velocidade de informações da internet. Assim, em momentos de crise, a empresa não consegue adotar um posicionamento mais preciso. Mas quando a instituição segue a gestão moderna, que realiza um bom planejamento estratégico, ela consegue antecipar cenários para tomadas de decisão mais acertadas em momentos críticos.
No caso Carrefour, a imagem da organização foi seriamente comprometida, pois a empresa não foi proativa. Suas ações foram inconsistentes e superficiais, o que causou ainda mais revolta por parte do público. Se a empresa apoiasse ONG's de proteção aos animais ou desenvolvesse projetos de conscientização sobre maus tratos, tudo seria bem diferente.
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Fonte: administradores.com.br
Por Andréa Oliveira.