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Criação de camarões marinhos: a fase da desova

A fase da desova tem total influência no resultado da produção de camarões

Visão de raio-x de camarões

Segundo a FAO, órgão das Nações Unidas que se dedica à agricultura e à produção de alimentos, há mais de 340 espécies de camarões sendo pescadas comercialmente em todo o mundo. Dessas, 110 espécies pertencem à mesma família (Penaeidae) e respondem por aproximadamente 80% da produção pesqueira de camarões.

Parte importante do cultivo e da produção de camarões, a desova deve ser feita precisamente, pois afetará diretamente no resultado. De acordo com Roberto Carlos Barbieri Júnior e Antonio Ostrensky Neto, autores do Livro Camarões Marinhos – Reprodução, Maturação e Larvicultura, da Aprenda Fácil Editora, “as fêmeas precisam ser verificadas para ver se estão impregnadas com as bolsas espermáticas (espermatrófos), principalmente nos casos em que não se optou pela inseminação artificial. Constatada a presença dos espermatrófos e do adiantado estágio de maturação gonadal, as mesmas devem ser transferidas para tanques de desova individuais ou coletivos.”.

A escolha do sistema de desova depende da infra-estrutura disponível e de vários outros fatores. Confira como cada um funciona:


Desovas individuais


Em cada tanque de desova (redondo, cilíndrico-cônico ou retangular, com fundo ligeiramente cônico, com volume variando entre 150 e 500l, preenchido com água do mar filtrada e tratada com 10 ppm de EDTA dissódico, mantido no escuro e submetido a um regime bastante suave de aeração ou de renovação da água) é colocada apenas uma fêmea matura. Depois da desova, normalmente de 6-10 horas após a sua transferência para esse tanque, a fêmea volta ao tanque de manutenção de reprodutores.


Desovas coletivas


Em cada tanque de desova (tanques de 5 a 20m³) são colocadas várias fêmeas em estágio final de maturação gonadal. A densidade utilizada varia de 1,0 a 1,5 fêmeas/m². Após a desova da maioria das fêmeas, ou após um tempo pré-determinado (por exemplo, 18 horas), as fêmeas são retiradas do tanque e devolvidas aos tanques de manutenção de reprodutores. As fezes são retiradas do fundo por sifonagem, com o objetivo de evitar contaminação bacteriana nos embriões. Após a eclosão das larvas, as mesmas são concentradas com auxílio de lâmpadas colocadas na borda do tanque, aproveitando-se o fato dos náuplios apresentarem fototaxia positiva. Portanto, nesse sistema, tanto a desova como a eclosão ocorrem no mesmo tanque.


Há a possibilidade ainda de se utilizar sistemas mistos, em que, apesar de serem utilizados tanques de desova menores que aqueles utilizados nos sistemas de desova coletivo, são colocadas várias fêmeas por tanque.



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por Renato Rodrigues

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