WhatsApp Vendas (31) 99294-0024 Ligamos para Você Central de Vendas (31) 3899-7000
0

Seu carrinho está vazio

Clique aqui e conheça nossos livros.

Conheça o carbúnculo sintomático

O tratamento dessa doença não é muito efetivo e ela pode matar o gado rapidamente

Gado doente

Na criação do rebanho de corte, é preciso estar atento a vários aspectos que asseguram o sucesso da atividade. Além da alimentação, o cuidado deve ser redobrado com as diversas doenças que podem acometer os animais, pois, além de prejuízos financeiros, podem acabar provocando a morte de boa parte do rebanho.

Sylvio Lazzarini, um dos autores do Livro AFE Saúde de Rebanho de Corte, problematiza essa questão ao afirmar que a saúde dos rebanhos não pode ser medida através da quantidade de medicamentos que o produtor tem em sua farmácia ou na geladeira. Na verdade, quando se tem a necessidade de utilizar um alto número de medicamentos é porque a saúde do rebanho vai mal, assim como sua rentabilidade. Os cuidados com a saúde dos rebanhos se iniciam desde a gestação até a hora do abate.

Dentre essa diversidade de doenças, há o carbúnculo sintomático, que também é conhecido popularmente como mal da manqueira, perna negra ou blackleg. Essa é uma doença bacteriana, provocada pela Clostridium chavoei e que se apresenta em grau agudo, devido à ativação dos esporos dessa bactéria por lesões traumáticas.

Essa bactéria lança seus esporos e se multiplica, produzindo toxinas no tecido muscular e subcutâneo, provocando o surgimento de lesões locais e toxemia. É preciso estar atento ao manejo sanitário do local onde os animais são criados, pois os esporos dessa bactéria são resistentes e podem permanecer por muito tempo no ambiente.

Epidemiologia

Essa doença atinge os rebanhos bovinos e ovinos a nível mundial, provocando prejuízos financeiros ao criador. Apesar de poder se manifestar em todos os estágios da criação de bovinos, especialmente os criados em climas mais quentes, animais com 6 meses a 2 anos de idade estão no grupo de maior risco.

Patogenia

Acredita-se que, a partir da ingestão de esporos dessa bactéria a doença comece a se desenvolver. Esses esporos circulam e permanecem ativos nos músculos e órgãos dos animais por muito tempo, manifestando-se em forma de infecção, desencadeada por algum trauma, cirurgia, isquemia, tumor ou outra infecção. Por não haver oxigenação no tecido, forma-se um ambiente anaeróbio e os esporos encontram a oportunidade perfeita para se manifestar e produzir as toxinas. Os membros, dorso e pescoço do animal são mais afetados pela doença, que leva o animal a óbito de forma rápida após o aparecimento de uma celulite gangrenosa e miosite, provocado pela liberação das toxinas.

Pode se manifestar de várias formas:

- Forma superaguda, com 8 a 12 horas de curso ou morte súbita do animal;
- Forma aguda, com 36 a 72 horas de curso e sinais clínicos como febre, claudicação do membro atingido, edema, dispneia, anorexia, atonia ruminal e morte, entre outros;
- Forma clássica, que atinge a musculatura esquelética;
- Forma visceral, uma forma mais rara e que atinge principalmente o coração.

Tratamento

Essa doença possui efeito mais imediato e pode levar o animal a óbito de forma rápida. Por conta disso, o tratamento costuma ser pouco efetivo, tendo a imunização como a melhor forma de evitar a doença. Consulte um profissional da área para recomendar a vacinação adequada.

 


Conheça nossos livros da Área Pecuária de Corte:

Saúde de Rebanho de Corte
Estratégias para a Entressafra
Cria e Recria

Fonte: Info Escola – infoescola.com
por Renato Rodrigues

Livros Relacionados

Deixe seu comentário

Avise-me, por e-mail, a respeito de novos comentários sobre esta matéria.

Receba Mais Informações

Se preferir, clique aqui e mande-nos um WhatsApp.

A Aprenda Fácil Editora garante a você 100% de segurança e confidencialidade em seus dados pessoais e e-mail.
Fique por dentro das novidades!