WhatsApp Vendas (31) 99294-0024 Ligamos para Você Central de Vendas (31) 3899-7000
0

Seu carrinho está vazio

Clique aqui e conheça nossos livros.

3 formas de otimizar a colheita mecanizada do milho

Existem formas de otimizar a colheita mecanizada do milho para reduzir as perdas e aumentar a lucratividade do produtor

3 formas de otimizar a colheita mecanizada do milho

“A colheita mecanizada do milho é determinante para o sucesso da produção e a rentabilidade do negócio. Existem formas de otimizar a colheita para reduzir as perdas do milho e aumentar a lucratividade do produtor. O ponto de colheita, bem como a regulagem e o rendimento da colheitadeira são fundamentais para melhores resultados”, afirma José Antônio Portella, engenheiro mecânico e autor do Livro AFE Colheita de Grãos Mecanizada.

Independentemente de ser mecanizada ou não, na colheita do milho, ocorrem perdas. Na pré-colheita, elas acontecem devido ao tipo da cultivar e à porcentagem de tombamento das plantas. Existem também as perdas de plataforma devido à altura das espigas e à porcentagem de acamamento do milharal. Já as perdas de grãos dos sabugos acontecem por erros na regulagem do cilindro.

Essas perdas não podem ultrapassar 1,5 sacos de milho por hectare. Entretanto, existem formas de reduzir esses números para praticamente zero. Basta seguir alguns cuidados abaixo destacados:

1. Ponto de colheita do milho


O ponto de colheita do milho ocorre quando surge, em 50% das sementes, uma pequena mancha preta no ponto de inserção destas com o sabugo de milho. Todas as espigas, que apresentarem esse aspecto, devem ser colhidas, rapidamente, para que não sirvam de alvo ao ataque de pragas nem sejam submetidas à umidade da chuva.

Como protocolo, há um ponto de umidade específico para colher as espigas. Normalmente, elas são colhidas quando os grãos apresentam entre 15% e 18% de umidade. Já os agricultores, que contam com máquinas de secagem de grãos, podem colher essas espigas com até 25% de umidade.

2. Regulagem da colheitadeira


Tanto a regulagem do espaçamento do cilindro, como a velocidade de rotação variam conforme a umidade dos grãos. No caso de umidade elevada, a velocidade de rotação do cilindro deverá ser maior. Já grãos com pouca umidade, de fácil debulha, permitem uma velocidade de rotação menor. Grãos com umidades abaixo de 14% exigem uma velocidade de rotação de 600 rpm (colhedora automotriz) e 850 rpm (colhedora acoplada a trator.

Já grãos de milho com umidades acima de 14% requerem uma velocidade de rotação do cilindro de 550 rpm. Na verdade, as perdas são menores quando os grãos são colhidos em baixas rotações e taxas de umidade abaixo de 16%.

3. Rendimento da colheitadeira

O rendimento da colheita pode ser calculado por meio de softwares com funcionalidades de visualização da área colhida, da produção e da produtividade. O indicador área colhida calcula a porcentagem de quanto foi colhido e quanto será colhido. Enquanto o indicador produção calcula a soma das produções líquidas das cargas de colheita e meta de produção esperada das áreas.

Já o indicador produtividade da lavoura de milho calcula a soma das produções líquidas das cargas de colheita (dividida pela a área colhida) e a meta de produção esperada das áreas.

Conheça os Livros AFE da Área Mecanização Agrícola:

Colheita de Grãos Mecanizada

Operação e Manutenção de Motosserras - Manual Técnico

Fonte: Lavoura 10 - blog.aegro.com.br

Por Andréa Oliveira.

Livros Relacionados

Deixe seu comentário

Avise-me, por e-mail, a respeito de novos comentários sobre esta matéria.

Receba Mais Informações

Se preferir, clique aqui e mande-nos um WhatsApp.

A Aprenda Fácil Editora garante a você 100% de segurança e confidencialidade em seus dados pessoais e e-mail.
Fique por dentro das novidades!