O avestruz é uma ave com notável habilidade motora, podendo deslocar-se a uma velocidade de até 60 Km/h, mesmo pesando, na fase adulta, de 110 a 180 quilos. Essa variação no peso e também na altura ocorre em função principalmente das subespécies dos avestruzes e de suas localizações geográficas.
Nesse quesito, machos e fêmeas se diferenciam, uma vez que os machos são sempre maiores e mais pesados que as fêmeas. Outra diferença entre eles está na plumagem: as plumas dos machos são de cor preta pelo corpo e branca nas pontas das asas e da cauda; já as fêmeas possuem a plumagem de cor acinzentada ou em tons de cinza puxados para o marrom. Mas deve ficar claro que esta diferença só pode ser notada depois dos 18 meses de vida, pois antes disso, ambos os sexos têm plumagem acinzentada.
Quanto à alimentação, o avestruz costuma se alimentar de sementes, ervas, arbustos, grãos, insetos e grama. Às vezes, costuma engolir areia para melhorar a função digestiva. Quando soltos, gostam de viver em grupos, já que são aves sociáveis, que vão de 5 a 50 aves, formados por um macho e o restante de fêmeas.
A criação de avestruz é muito lucrativa, uma vez que origina vários subprodutos, vejamos os principais:
Carne: um avestruz produz entre 30 e 45 Kg de carne vermelha de primeira qualidade.
Couro: o couro retirado do avestruz é muito utilizado na confecção de roupas finas, bolsas e carteiras.
Plumas: um avestruz na fase adulta fornece em torno de 2 Kg de plumas por ano.
Ovos: os ovos da ave que não forem férteis são utilizados no artesanato em geral.
Filhotes/matrizes: na fase atual, é a maior fonte de renda para os criadores de avestruz, já que o Brasil está na fase de formação de plantéis.
Para maiores informações, consulte o livro Criação de Avestruz, elaborado pelo AFE – Aprenda Fácil Editora. Neste livro contém informações a respeito das características e comportamentos da ave, planejamento de uma criação rentável, infraestrutura necessária, nutrição e alimentação, entre outras. Confira e invista nesta criação que contém grande demanda e pouca oferta!
Por: Beatriz Lázia