“Os canários de cor apresentam coloração originada da combinação de dois pigmentos. São eles o lipocromo e a melanina, que podem (ou não) se depositar na plumagem: O lipocromo, pigmento vegetal, não é produzido pelo canário, mas sim originado dos alimentos que constituem a dieta da ave. Já a melanina é um pigmento produzido pelo organismo do canário, que forma a coloração negra ou castanha”, afirma Ana Cristina Da Silveira, autora do Livro Criação de Canários de Cor da Aprenda Fácil Editora.
LIPOCROMOS - VARIEDADES
Branco
Para os canários brancos, a pontuação máxima global chega a 55 pontos. Eles se agrupam nas variedades: branco recessivo, branco marfim e branco dominante.
Amarelo e Vermelho
Os canários amarelos e vermelhos devem apresentar uma pureza perfeita em relação ao lipocromo, com cores totalmente uniformes. Na variedade amarelo, o ideal é o tom limão.
Amarelo Marfim e Vermelho Marfim
Os canários amarelo marfim e vermelho marfim devem apresentar uma pureza perfeita em relação ao lipocromo, com diluição máxima das cores.
LIPOCROMOS - CATEGORIAS
Intenso
Na categoria intenso, o pigmento lipocromo deve seguir até a extremidade da pena, sem marcas de formação de nevado.
Nevado
Nos canários dessa categoria, o nevado deve se estender por todo corpo da ave, de forma nítida e uniforme.
Mosaico
Os canários dessa categoria devem apresentar uma máscara bem definida, delimitada por lipocromo intenso nos encontros, na rabadilha e no peito. As remiges devem apresentar o tom branco e a rabadilha deve ser colorida.
MELANINAS OXIDADAS
Negro
Nesses canários, a oxidação do negro deve se manifestar no bico, nas unhas e nas patas. Os ombros, as asas e a cauda devem apresentar cor negra. Já a cabeça, as costas e os flancos devem ser constituídos de estrias negras em fundo oxidado.
Castanho
Os canários desse grupo transformam a eumelanina negra em eumelanina castanha. Como resultado, surge o pigmento melânico castanho oxidado.
MELANINAS DILUÍDAS
Ágata
Os canários desse grupo apresentam pigmento melânico negro diluído e coloração cinzenta-pérola nas extremidades das retrizes e remiges, além de estrias nos bigodes, nos flancos e nas costas.
Isabel
Nos canários desse grupo, ocorre combinação entre castanho e ágata, por meio do fenômeno genético “crossing-over”. A diluição da cor deve ser uniforme e visível no manto, sem manchas claras nos flancos, nas remiges (penas grandes das asas) e nas retrizes (penas de voo).
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Leia o artigo "Saiba um pouco mais sobre cor dos canários".
Fonte: amgercal.com.br
Por Andréa Oliveira.