Há algumas décadas, quando se falava de alimentos do futuro, imaginavam-se os processados, industrializados e até em forma de cápsulas. Entretanto, o que não se imaginava é que a maior preocupação da sociedade nos dia de hoje seria com a qualidade dos alimentos “in natura”. A essência da alimentação orgânica está na composição em proteínas, carboidratos, fibras, nutrientes, e outros dois aspectos.
Um deles afirma que a meta é a produção de plantas saudáveis, que beneficia a qualidade e a quantidade dos nutrientes nelas contidos, especialmente na parte consumida pelo homem. Já o outro aspecto almeja com os alimentos orgânicos, a ausência de agentes químicos na sua composição, nocivos ao organismo.
Duas importantes explicações necessitam ser feitas para se conhecer e definir adequadamente os alimentos orgânicos. De acordo com o engenheiro agrônomo Jacimar Luis de Souza, a primeira delas é a de que “não se pode confundir alimentos orgânicos com os alimentos naturais, que são vendidos em lojas especializadas”. Para classificar um produto como orgânico, é necessário empregar, durante o processo produtivo, técnicas e métodos não agressivos ao meio ambiente.
Por sua vez, os alimentos naturais se referem mais a produtos do tipo integral, que não trazem na embalagem especificações sobre o modo como foi produzido, quase sempre oriundo de sistemas agroquímicos de produção.
“Alimentos orgânicos não se referem apenas a alimentos sem agrotóxico”. Essa é a segunda explicação dada pelo professor Jacimar, para definir os orgânicos. Além de não conter os já conhecidos agrotóxicos, também não são utilizados adubos químicos e diversos outros produtos que possam deixar resíduos nos alimentos ou degradar o solo, águas e outros componentes do meio ambiente.
O sistema orgânico de produção se baseia em normas técnicas bastante rigorosas para preservar integralmente a qualidade dos produtos. São consideradas, inclusive, as relações sociais e trabalhistas envolvidas nas diversas fases do processo produtivo, como consta no livro Manual de Horticultura Orgânica, editado pela Aprenda Fácil Editora.
Na fase de campo, empregam-se os princípios, técnicas e métodos naturais, tais como: cultivos em ambientes diversificados em fauna e flora, para obter equilíbrio ecológico na unidade de produção. Também, há uso de matéria orgânica, adubação verde e biofertilizantes que irão conferir riqueza bioquímica e uma elevada qualidade aos produtos colhidos, além do uso de métodos alternativos para proteção contra possíveis pragas e doenças, como caldas e extrato de plantas, úteis para repelir pragas e inibir doenças.
Na fase de processamento, também não se emprega aditivos, conservantes e outros artifícios inadequados para o consumo humano. De igual modo, na fase de comercialização, o produto deve ser protegido contra possíveis contaminações por contato, motivo pelo qual são vendidos em embalagens fechadas, desde a colheita e o processamento até a venda final do produto.
O que torna um alimento de qualidade superior?
Olá Emilayne!
No caso dos alimentos orgânicos, como é informado no artigo, são considerados superiores por serem ricos em proteínas, carboidratos, fibras, nutrientes, e outros dois aspectos.
A produção de alimentos orgânicos beneficia a qualidade e a quantidade dos nutrientes, especialmente na parte consumida pelo homem. Além disso, a ausência de agentes químicos na sua composição os torna superiores, visto que são nocivos ao organismo.