As ervas aromáticas são as responsáveis por dar sabor aos pratos e têm ganhado muita valorização em relação aos temperos prontos industrializados. Todos os cozinheiros, sejam amadores ou profissionais adoram usar ervas aromáticas em seus pratos e muitos acabam por ter uma horta em casa, produzindo suas próprias ervas.
Porém, essa tarefa não é tão simples quanto parece. Alguns pequenos cuidados que são deixados de lado são responsáveis por causar a morte das plantas facilmente ou prejudicar o desenvolvimento delas.
As autoras do Manual de Horticultura Orgânica, Jacimar Luiz de Souza e Patrícia Resende, afirmam que, ainda que domésticas, as hortas precisam de cuidados básicos, sendo importante dar atenção às especificidades de cada espécie que se cultiva para que o resultado não seja frustrante.
Confira essas 8 dicas que te ajudarão no cultivo de suas ervas aromáticas:
1 – Local para plantio
Cada espécie deve ser cultivada separadamente. Porém, no caso de jardineiras, vasos retangulares com maior comprimento, é possível cultivar mais espécies juntas, sendo necessário dar atenção ao espaço de 15 a 20 cm entre elas, par que possam se desenvolver corretamente, cada uma à sua maneira.
2 – Solo ideal
O solo ideal para o cultivo de aromáticas deve ser leve. Torrões, pedras ou pedaços de madeira prejudicam o desenvolvimento das raízes e, consequentemente, o crescimento da planta.
3 – Época de plantio
A primavera e o verão são as estações mais indicadas para plantio, isso porque as ervas aromáticas se adaptam melhor ao clima quente. Para um desenvolvimento ótimo delas, recomenda-se mantê-las em um lugar com temperaturas que variam de 20 a 25°C.
4 – Rega
Haja vista que tanto o excesso quanto a falta de água prejudicam as plantas, é preciso estar atento à rega. Quando ainda são mudas, o ideal é regá-las duas a três vezes por dia, quando está mais fresco. Regas em horários muito quentes podem fazer com que a água se aqueça e as raízes da planta cozinhem nela. Quando a planta já se desenvolveu, a rega pode ser feita mais espaçadamente, uma vez a cada dois dias em tempos mais chuvosos e uma vez por dia em tempos secos. Mas, atenção para o volume de água depositado nos vasos. A água não pode escorrer muito e, para saber se a quantidade é ideal, você pode pegar um pouco da terra do vaso, que deve estar em consistência de “massinha”, não podendo esfarelar, o que mostra insuficiência de água, nem escorrer água pelos dedos, o que evidencia o excesso.
5 – Adubação
A adubação é necessária. Verifique com um especialista quanto às quantidades recomendadas e o período em que se deve adubar a planta.
6 – Luz solar
As ervas devem ser expostas à luz do solo em horários de temperaturas mais amenas. A exposição em horários de intensa luz do sol, geralmente de 10 às 12h, pode queimar as plantas.
7 – Troca de vaso
Ao ocupar todo o espaço do vaso, as raízes estagnarão o crescimento da planta e poderão começar a “enovelar”. Nesse caso, é necessário trocar a planta para um vaso maior, para que as raízes continuem se desenvolvendo e a planta, crescendo.
8 – Colheita
Cada erva possui seu ciclo de desenvolvimento. Por consequência disso, a colheita deverá ser realizada de acordo com cada uma delas. O alecrim, por exemplo, pode ser colhido após 6 a 8 meses, enquanto a hortelã possui um ciclo de 3 a 4 meses.
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Fonte: Sucessful Farming – sfagro.uol.com.br
por Renato Rodrigues
