Os jardins são construídos com os mais diferentes fins e, do ponto de vista institucional, agrupam-se em duas categorias básicas: jardins públicos e jardins privados.
Os jardins públicos são aqueles cuja manutenção está a cargo dos poderes públicos e se destinam ao uso e deleite do povo, como as praças e os parques. Já os jardins privados são aqueles de propriedade privada, podendo destinar-se ao uso familiar ou de uma comunidade.
Entretanto, existe uma classificação especial de jardins construídos para atender as necessidades de um grupo social e vinculados a instituições específicas como igrejas, condomínios, associações, clubes, escolas, cemitérios, entre outros. Estes se denominam de jardins coletivos.
Quanto à finalidade, os jardins podem ser classificados em:
Recreativos – têm como função predominante à recreação do público, dispondo de “playgrounds”, núcleos esportivos, entre outras áreas que atendam aos interesses da população. Além de recreação, destinam-se também a manter o equilíbrio ecológico do patrimônio natural, bem como os valores culturais da sociedade.
- Culturais – construídos para estudo e proteção da flora e da fauna. Podem ser Botânicos, Zoológicos e da Defesa à Flora e Fauna. Jardins Botânicos são áreas livres, abertas à visitação pública, destinadas à mostrar uma variedade de espécies da flora nativa e, ou exótica, previamente estudadas e catalogadas. Jardins Zoológicos são espaços livres abertos ao público objetivando classificar animais nativos ou exóticos e estudar seus hábitos e comportamento, visando a sua preservação. Já os jardins para defesa da flora e da fauna, constituem-se em áreas de preservação cujas paisagens têm como característica dominante expressivos recursos físicos. Aplica-se para sítios históricos e naturais, apresentando valores recreativos e científicos, além do valor primordial de conservação. Localizam-se, geralmente, a uma distância considerável dos centros urbanos, sendo visitados pela população, normalmente, em feriados ou finais de semana.
- Econômicos – trata-se dos Hortos Florestais e são as áreas de preservação da flora nativa, onde se realizam estudos sobre as mesmas com os mais variados fins (produção de mudas para arborização, reflorestamentos etc.). Neles podem-se desenvolver também atividades de educação ambiental e ecoturismo.
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Por Daniela Guimarães.