A quarentena é uma estrutura separada do galpão principal para onde devem ser encaminhadas as fêmeas recém-chegadas à granja. Lá, elas permanecerão por tempo suficiente até que se verifique a ausência de doenças e outros fatores contaminantes trazidos de fora que podem comprometer todo o plantel principal.
O tempo de quarentena depende das doenças as quais se quer evitar, do status sanitário da granja recebedora e do período de incubação dos agentes aos quais se quer combater.
Entretanto, de forma resumida e genérica, tem-se:
• Mínimo: 28 dias
• Recomendado: 42 dias
Algumas doenças têm tempo de incubação maior que o tempo de quarentena recomendado.
O ideal é que haja um funcionário exclusivo para trabalhar no setor de quarentena, mas, quando isso não for possível, a sua demanda de trabalho deve ser a última a ser cumprida, sendo necessário que o funcionário tome banho prévio e use roupas e botas diferentes dos usados na granja antes de entrar no setor. É importante lembrar, ainda, que todos os equipamentos da quarentena devem ser exclusivos e seu sistema de captação de dejetos deve ser independente do rebanho principal.
Durante o isolamento, deve-se observar os sinais clínicos de patologias e, associado aos exames sorológicos realizados nessa fase, montar o diagnóstico para determinar se o animal poderá, posteriormente, ir para a granja ou não.
Ao final do período de isolamento, inicia-se a aclimatação, que serve para expor o animal que foi classificado como isento de doenças aos agentes patológicos que existem na granja, de modo a reforçar seu sistema imune antes da transferência.
A vacinação e detecção de estro antes da transferência varia de acordo com os protocolos de cada granja.
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Por Daniela Guimarães.