Os produtos das abelhas são inúmeros. Começando pelo mel com suas qualidades nutricionais únicas e um mercado enorme, passando pela própolis que tem uso medicinal, pela geleia real que é um superalimento, e ainda o pólen, a apitoxina, com seu potencial de uso farmacêutico, e pela cera, sem contar os serviços de polinização que as abelhas podem prestar para a agricultura.
O trabalho do apicultor, além de colher mel na hora certa, ajuda as abelhas a resistirem aos tempos de falta de alimentos, mantendo uma boa população, para poder beneficiar-se nos estágios em que as colmeias se encontram no pico de produção.
Para avaliar corretamente uma colmeia, basta saber que uma colmeia em bom estado deve ter entre seis e oito quadros com posturas, larvas e pupas, e dois a quatro quadros com mel. Pequenas variações abaixo desse parâmetro são aceitáveis ao final da entressafra.
Em apiários recém-implantados, suas colmeias já devem ser populosas e fortes, com capacidade de se adaptar ao novo local de vida com rapidez.
Durante a florada, o apicultor deve visitar o apiário pelo menos uma vez por semana, em uma rápida olhada, verificando se:
• As colmeias estão em bom estado, com quadros cobertos de favos, em toda sua extensão, e abelhas operárias aderentes.
• Há presença de formigas ou outros invasores.
• Há movimento normal de chegada e saída das abelhas campeiras.
• As condições de segurança do apiário se mantêm.
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Por Daniela Guimarães.